Por: Gustavo Marques e Leonardo Coleto
Fotos: Átila Alberti / Tribuna do Paraná
A ação de vândalos prejudica motoristas entre a Rua Major Heitor Guimarães com a Rua Pedro Viriato Parigot de Souza acabaram virando motivo de reclamação para a Prefeitura de Curitiba.
Um grande congestionamento diário se forma na região que faz ligação com inúmeros bairros e com a BR-277, rumo ao interior do Paraná. O problema fica no Campina do Siqueira.
A formação de filas e os transtornos para os condutores são percebidos ao longo do dia, mas nos horários de pico, a lentidão atrapalha o trânsito e muda a rotina das pessoas.
Mesmo com muitos veículos na rua, a ideia da prefeitura nos trechos de vias rápidas e com várias faixas de movimentação, é permitir que o pedestre também tenha uma forma de brecar os carros.
A partir disso, foram colocadas botoeiras nos semáforos, equipamento em que a pessoa aperta e alguns segundos depois, o sinal fecha para os veículos.
Porém, estas botoeiras foram vandalizadas. Algumas pessoas colocavam pedras no botão para que ele ficasse acionado constantemente, parando os carros toda hora mesmo que não houvesse pedestres passando.
Com a botoeira quebrada, a prefeitura fez a troca por um equipamento mais moderno, em que o pedestre passa a mão próximo ao sensor. Mas não deu certo, e o sistema foi novamente vandalizado.
Em nota, a Superintendência de Trânsito (Setran) esclareceu que o tempo de travessia dos semáforos para os pedestres é variável em cada cruzamento da cidade e decorre de um cálculo, que leva em conta questões como a largura da via e o fluxo de pedestres no local. Antes da instalação e programação de cada equipamento, é feito um estudo do cruzamento.
Cruzamento caótico de Curitiba fica ainda mais demorado após ação de vândalos