“Muito caro” e com “fila com mais de duas horas de espera”, estas são apenas algumas das muitas reclamações nas redes sociais sobre o Torresmo Fest, evento culinário destinado aos fãs da carne de porco, realizado no Bosque São Cristóvão, no bairro de Santa Felicidade, em Curitiba, entre a última quinta-feira (9) e este domingo (12). Segundo a organização, a expectativa era que 30 mil pessoas fossem ao evento, mas foram mais de 70 mil nos quatro dias.
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O Torresmo Fest teve início na quinta-feira, mas por ser um dia útil, os interessados em apreciar uma boa comida, uma cerveja gelada e bandas, decidiram deixar para ir no fim de semana. A partir da enorme procura nos dias seguintes, filas se formaram nos expositores que vendiam os alimentos, provocando a irritação do público.
“Uma vergonha a festa do torresmo em Santa Felicidade. Fila acima de duas horas, preço absurdo: R$ 160 o quilo de torresmo, X salada R$38, chopp R$ 50 o litro, e estacionamento R$ 40. Vergonha! ”, assim escreveu uma internauta na página oficial da organização no Facebook.
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Outra pessoa que esteve no evento no sábado (11), ficou enfurecida com o valor cobrado pelos pratos prontos. “Não vale a pena. Muita desorganização, três horas na fila pra comprar. Dizem que serve duas pessoas, mas não dá. Muito pequena a porção. E cara”, escreveu o visitante do evento, nas redes sociais.
E aí organização?
Eduardo Bueno, idealizador do 1°Festival do Torresmo no Brasil, e proprietário da Focus Produções e Eventos, responsável pelo evento, revelou para a Tribuna do Paraná que a perspectiva de público estava em torno de 30 mil pessoas, mas ele foi surpreendido pelo número que ultrapassou 70 mil visitantes.
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“Muito mais público que esperávamos, e isso acaba influenciando na fila. Não foi um erro dos expositores. Lógico que acaba frustrando as expectativas para nós também, pois queríamos entregar o melhor possível’, disse Eduardo.
Estrutura e estacionamento
Quanto ao preço cobrado, o idealizador relata que isso foi informado ao público antes do evento iniciar na quinta-feira. Além disso, ele reforça que o participante tem entrada gratuita, enquanto a organização precisa pagar itens importantes para um evento de grande porte.
“A estrutura tem tenda, mesa e cadeira, aluguel do espaço, alvará, divulgação, ambulância, nutricionista, shows e geradores. O custo total chega a R$ 250 mil. Ninguém paga antes de consumir, temos um histórico de mais de 250 festivais por diversas cidades. Curitiba passou do padrão”, comentou Eduardo.
Quanto às críticas sobre o valor do estacionamento – onde que está sendo cobrado o valor de R$ 40 – a organização informa que existem vagas gratuitas dentro do Bosque, ou seja, quem está cobrando não tem relação com o evento.