Espetáculo

Sting apresenta clássicos e surpresas em show potente em Curitiba

Foto: Marcelo Andrade / especial para a Tribuna do Paraná.

Mais uma vez, a Pedreira Paulo Leminski virou um grande templo de celebração do rock na noite desta última terça-feira (19). E quem comandou a festa foi o britânico Sting, que com toda experiência e maestria entregou um show incrível para o público curitibano.

Não havia um centímetro sequer da Pedreira que não vibrasse na última noite com a potência toda da apresentação de três gigantes que estavam no palco. Sting, no baixo e vocais, estava acompanhado do super guitarrista Dominic Miller e do baterista Chris Maas.

Um comentário durante o show explica muito bem toda essa grandeza de palco. “Os caras estão em três, sem backing vocal, sem teclado. Parece que há muita gente, mas são só eles, a potência da música é enorme”, comentou um fã.

O show seguiu grande do início ao fim. Pontualmente, às 20h30, Sting entrou no palco com “Message in a bottle”, um dos clássicos do The Police – banda a qual Sting foi vocalista, compositor e baixista por mais de 30 anos. A energia tomou conta de toda a Pedreira e todos os olhos atentos se voltaram para o palco, para a estrela tímida que aos 73 anos entregou um show cheio de entusiasmo. Até as nuvens seguraram a chuva para ouvir o grande astro.

Sting interagiu poucas vezes com o público, mas arranhou algumas palavras em português. “Estou muito feliz de estar aqui com vocês”, disse o britânico, arranhando um português claro. O cantor pediu desculpas por não saber mais frases do idioma, mas soube agradar o público mesmo com poucas palavras.

No setlist, Sting cantou clássicos do The Police e também outras tantas que fizeram sucesso durante sua trajetória solo. Entre as mais antigas, “Fields of Gold”, “Every Little Thing She Does is Magic”, “Can’t Stand Losing You”, “Walking on The Moon”, “So Lonely”, “King of Pain”.

Sting está em turnê pelo Brasil e já realizou shows no Rio de Janeiro e São Paulo. Em Curitiba, a setlist recebeu um grande clássico do The Police, para a alegria dos fãs. O embalo reggae de “Spirits in the Material World” foi recebida com alegria e surpresa.

Setlist. Foto: divulgação.

Poucas palavras, algumas explicações

Durante o show, Sting conversou poucas vezes com o público curitibano. O cantor agradeceu a audiência e fez pequenas explicações sobre as suas músicas. Antes de “Why I Should Cry for You?”, Sting disse ao público em inglês que leu a Bíblia algumas vezes, mas que não é uma pessoa religiosa.

A canção, gravada em 1991, trata de uma reflexão sobre conflitos espirituais, solidão e cegueira diante da tristeza.

O show seguiu leve, mas a chuva chegou de mansinho e foi ganhando volume durante a segunda metade do show. Um grande clássico “Desert Rose”, que foi até tema de novela da Globo, fez muita gente dançar com suas influências árabes.

“Every Breath You Take” fechou a primeira parte do show, sem tanta empolgação por parte do Sting. Um dos grandes hits da banda talvez não encante mais tanto o artista.

A energia chegou novamente ao ponto máximo com o bis. Sting encerrou a apresentação de quase duas horas com “Roxanne”, envolvente e impactante dos tempos de The Police, e “Fragile”, já mais calma e tranquila. Rapidamente, a banda agradeceu, acenou para os fãs e se despediu, deixando seu público grato por ter assistido a um belo espetáculo.

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