O Memorial Paranista, no Parque São Lourenço, sediará neste sábado (25) um dos maiores eventos da cultura hip hop do mundo. O Red Bull BC One 2021 escolheu Curitiba como uma das quatro capitais para a seletiva nacional do campeonato de breaking, a dança urbana que será novidade nos próximos Jogos Olímpicos, em 2024.
Sem a presença de público devido aos protocolos de controle da pandemia, o evento será dentro do teatro Cleon Jacques, equipamento da Fundação Cultural de Curitiba, que integra o complexo do Memorial Paranista. As disputas acontecerão das 8h às 20h.
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Cerca de 150 dançarinos de Curitiba, do Paraná e de outras regiões disputarão as chamadas Cyphers. Além da capital paranaense, Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Brasília (DF) são as outras cidades onde ocorrem as seletivas.
Os quatro melhores b-boys (2 vagas) e b-girls (2 vagas) disputarão a etapa nacional, em São Paulo. De lá sairão os dois melhores dançarinos do país (um de cada categoria) para representar o Brasil no Mundial do evento, que ocorre na Polônia, em novembro.
O breaking é um tipo de dança urbana que faz parte da cultura hip hop. Para a consultora da área de Dança, da Fundação Cultura de Curitiba, é muito legal para a cidade ter um evento como este, especialmente dentro de um espaço público como teatro Cleon Jacques.
“Curitiba é um grande polo de dança urbana, e o Cleon Jacques (teatro) é um lugar muito bacana para essa arte, portanto receber um evento desse porte aqui valoriza muito a cidade e a cultura hip hop que temos aqui”, disse Carmem Jorge, consultora de Dança da Fundação Cultural de Curitiba.
No júri da etapa nacional, grandes referências avaliarão os dançarinos brasileiros, como o b-boy Pelezinho, lenda do breaking e figura presente na cena há mais de 20 anos; o b-boy Neguin, colecionador de diferentes títulos mundiais; e a b-girl FaB*Girl, dançarina, coreógrafa, pesquisadora e fundadora do BSBGIRLS, primeiro grupo nacional de breaking formado apenas por mulheres.
Batalhas de dança
A competição funciona no formato 1×1, com duas a três entradas dos dançarinos em cada round, com 30 segundos até 1 minuto de apresentação, a depender da estratégia adotada pelo participante em cada um dos momentos.
Os artistas devem considerar em suas performances fatores como criatividade, originalidade, dinâmica, combinações de movimentos e musicalidade.