Lulu Santos fez 50 anos de carreira e continua a contagiar públicos diversos. Seus hits fizeram parte da vida dos 70tões e também da turma nascida depois dos anos 2000. É história, bagagem, passado que não se esquece e cantarola fácil. Afinal, não há quem não conheça sequer um sucesso do cantor.

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Não há como deixar de parafrasear Lulu, “hoje o tempo voa, amor, escorre pelas mãos”. Num piscar de olhos saí de uma infância em Curitiba, com o disco “De Leve” de 1994 tocando no carro dos meus pais durante uma viagem ao interior, agora vivo com o álbum “Pra Sempre” de 2019 na minha playlist.

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Neste próximo sábado (18), Lulu vai se apresentar na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. Ele é parte do line-up do Festival Coolritiba. Será o último show do palco principal, programado para acontecer às 23h30.

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Um pouquinho antes do festival acontecer, Lulu Santos respondeu com exclusividade algumas perguntas da reportagem da Tribuna do Paraná e comentou um pouco sobre a carreira e a contemporaneidade. Confira a seguir:

Você certamente é uma das atrações mais aguardadas do Festival Coolritiba e, quem sabe, está entre os shows mais esperados de Curitiba para 2024. Como é conversar com tamanha facilidade para públicos tão diversos, entre a turma que curtia o Lulu nos anos 80 e essa juventude de agora?

Lulu Santos – Do meu ponto de vista é contínuo, até porque não existe uma separação tão definida. Sempre houve uma ‘pororoca’ geracional na nossa plateia. É como é, e não poderia ser melhor.

Suas músicas falam sempre de amor, mas há sempre algo a mais. Elas trazem um poder forte de esperança, uma atmosfera de que coisas boas sempre virão. Talvez tenha até uma forte intuição em tudo isso. O que a sua intuição diz sobre a cena cultural brasileira? Quais são suas sugestões e o que não pode faltar numa playlist contemporânea?

Tanta coisa é boa e positiva que chega a ser difícil listar sem ser injusto, mas tenho tido contato mais próximo com artistas novos nos quais vejo toda condição de permanecerem. Cito IZA, Xamã, Luísa Sonza, João Gomes, Luedji Luna, Ana Gabriela, todos merecem uma conferida por quem já não os conheça e curta.

Vejo que você é bastante ativo nas redes sociais. Você Lulu sempre foi uma figura que carrega muito essa ideia de inovação. Há artistas que se incomodam com o tamanho do universo das redes, em que hoje é preciso competir pela atenção do público com bizarrices, de memes a cravos e espinhas. Como você percebe essa interação com as redes sociais? Elas acrescentam e inspiram seu trabalho de alguma forma?

Bem, me casei há 7 anos com Clebson que conheci numa rede social, portanto nos beneficiamos diretamente dela. “Pra Sempre”, meu último álbum de 2018 foi inteiramente inspirado por e dedicado a este encontro. Por outro lado, reconheço o potencial disruptivo das mesmas redes, a capacidade de propagar desinformação e disseminar ódios, além do ralo do tempo e energia que podem ser, se abusadas.

A sua carreira musical é rica e cheia de diversidade. E toda essa bagagem fez você um jurado reconhecido e muito querido no The Voice. Como você vê esse seu papel de descoberta de novos talentos?

O programa é extremamente bem urdido, uma inescapável cebola neural de muitas camadas, difícil ficar imune, e durante 12 anos cumpri o papel que me foi generosamente oferecido.

O que te surpreende?

Originalidade, sempre, pra sempre.

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