Show em Curitiba

Backstreet Boys revela para a Tribuna: “eu não sei qual estilo eu procurava ser”

Foto: divulgação.

Os cinco ‘meninos da rua de trás’, que iniciaram a carreira há quase 30 anos, estão pela primeira vez em Curitiba. O show, que está programado para esta próxima quarta-feira (25), promete ser memorável – principalmente para as fãs do grupo, que na adolescência escreviam cartas quilométricas, colecionavam pôsteres e sonhavam acordadas com a chance de poder conhecer Brian, Nick, AJ, Howie D e Kevin – a boyband Backstreet Boys, sucesso mundial que explodiu no início dos anos 2000.

Um coro feminino certamente será uníssono na Pedreira Paulo Leminski na noite desta quarta e grandes sucessos do grupo como “Everybody”, “I Want It That Way”, “As Long As You Love Me” e tantas outras vão fazer muita gente voltar no tempo.

Para saber um pouco mais sobre a banda, novidades, planos e também sobre a DNA World Tour, a reportagem da Tribuna conversou com Howie D na última sexta-feira (20), o Backstreet Boy de raízes latinas e também o mais quietinho e reservado do grupo. Confira a entrevista logo a seguir:

Howie D, dos Backstreet Boys. Foto: divulgação.

Olá, Howie! É um prazer conhecer você. Nós da reportagem da Tribuna sabemos que os Backstreet Boys fazem parte da memória boa da adolescência de muita gente, tanto em Curitiba como ao redor do mundo. Bom, vamos lá! Minha primeira pergunta é com relação à turnê. Como está sendo a DNA World Tour? São 150 shows em vários países.

Howie D: Está sendo ótimo! Está sendo muito bom sair e estar em tour novamente. Sabe, os tempos de covid-19 foram tristes e nós tínhamos programado uma tour sensacional pela América do Sul, e nas últimas duas vezes fomos ao Rio e São Paulo, e infelizmente em São Paulo nós tivemos que cancelar o show no dia anterior por causa da pandemia.

Agora nós estamos gratos por estar de volta. E os fãs ainda estão felizes por nos verem, compraram ingressos e agora voltamos com mais shows, são quatro shows em São Paulo. Nós tivemos que parar por causa do covid-19, foi a pausa mais longa entre shows que nós já fizemos. Nesta parte do tempo, foi bom estar em casa com a família, com nossos filhos e esposas. E nossas famílias não sentiram tanto a nossa falta, porque não estávamos na estrada. Nossas esposas não sentiram a nossa falta e não brigaram com a gente (risos).   

Está sendo legal estar em turnê novamente, com shows pelo mundo.

Os Backstreet Boys são uma das mais significativas boys bands que se teve. E, um por um: Brian, Nick, Kevin, AJ e você logo foram rotulados com diferentes personalidades. No começo da carreira, cada um tinha um estilo. Agora é visível que isso mudou. Estou certa?

Howie D: Hmmm, talvez você esteja um pouco certa sobre isso, mas eu acho que anos atrás todo mundo tentava mostrar sua própria personalidade. Nick como o caçula, Kevin como o mais velho, Brian como o mais sedutor, AJ fazia mais o estilo malvadão. Eu não sei qual estilo eu procurava ser, talvez o mais quieto de todos (risos). Mas agora, sabe, estamos um pouco mais misturados, mais unidos. Cada um tem um pouco de cada um dentro de si agora. Eu ganhei um pouco mais de senso de humor que veio do convívio com todo mundo. Eu acho que o AJ tinha um lado que deixava as meninas um pouco malucas, não sei qual seria a melhor palavra pra isso, “meio obcecadas” por ele. Eu acho que tenho um lado do Kevin, uma maturidade.

Agora nós todos estamos mais velhos, casados e com filhos. Não somos mais festeiros como antes, não estamos mais numa competição para conquistar meninas, estamos todos confortáveis em nossas vidas. Mas sabe, ainda estamos na luta, nos palcos, cantando, dançando e viajando pelo mundo, e conhecendo nossos fãs. Estamos na luta ainda.

O álbum Millenium, de 1999, foi o álbum que relevou vocês para o mundo. Eu acredito que este seja um dos discos mais importantes para o grupo, mas eu não sei se este foi o mais importante para você. Qual álbum foi mais transformador e te marcou mais?

Howie D: Na minha carreira, o mais transformador talvez seja o Black & Blue. Eu acho que esse foi o álbum que eu estava sendo mais eu mesmo, e na época minha mulher estava trabalhando com a gente, e eu estava curtindo muito viajar com ela pelo mundo, ela estava curtindo o que eu fazia, curtindo o amor que recebia dos fãs, não tinha ciúmes de toda a atenção que a gente recebia das meninas, as vezes até tirava as fotos da gente para as nossas fãs.

Pra mim, essa turnê foi quando eu tive consciência de muita coisa, foi a transformação de um menino em um homem de verdade. Foi uma fase em que eu cresci muito. Mas agora tem sido a nossa melhor fase, de ter voltado e estarmos aptos a fazer o que estamos fazendo agora, com shows novamente em arenas, em estádios. Nossos fãs, apesar dos altos e baixos, ainda estão conosco. Em São Paulo, show com 45 mil pessoas! É incrível!

Você têm milhares de fãs espalhadas pelo mundo, são um fenômeno. Você lembra de alguma história bizarra envolvendo fãs que aconteceu durante estes anos?

Howie D: Eu lembro de uma vez, quando estávamos numa turnê pela Alemanha e Áustria, eu contei para a imprensa e para os fãs que eu adorava ursinhos de pelúcia. E então uma fã foi até a minha casa perto do meu aniversário, e eu iria viajar no dia seguinte retornar para a turnê, e ela me trouxe um bolo feito de ursinhos de pelúcia. Mas também ela me trouxe de presente um cachorro e ela sabia eu não tinha nenhum animal de estimação. Infelizmente, eu não pude ficar com o cachorro porque eu ia viajar no dia seguinte, meus pais não tinham a obrigação de cuidar de um cachorro enquanto eu estava fora, então eu não pude ficar com ele. Isso foi uma das coisas que eu não esqueci.

Teve uma vez também na Alemanha, nós estávamos dentro do ônibus da turnê e uma fã entrou no ônibus antes da gente e se escondeu bem na parte dos fundos. A gente não sabia que ela estava lá e nosso empresário foi dormir e colocou a mão embaixo de um balcão acabou descobrindo que ela estava lá. Então, no meio da noite, tivemos que voltar para deixá-la em casa, o que foi bem complicado.

Bom, você sabe que aqui no Brasil não é todo mundo que sabe e fala inglês. Todas as músicas de vocês são em inglês e muitos fãs cantam palavra por palavra mesmo sem saber com propriedade o significado da letra. Como você se sente sobre isso?

Howie D: Nós temos uma linguagem muito linda, que é a música. E é incrível porque vários países não falam inglês e os fãs aprendem todas as palavras. E a gente vê muito disso aqui, os fãs dizendo “eu aprendi inglês porque eu queria entender o que vocês cantam e agora eu me tornei professora de inglês, ou agora eu sou tradutora no meu país, onde as pessoas não falam inglês”. Essa é a maior honra que temos, porque amamos fazer música e sentimos todo esse poder da música. É algo muito gratificante!

Agora me conta sobre o futuro. Quais são os planos para os próximos meses, anos? Novos álbuns, novos membros? Talvez mulheres na banda? Quem sabe Backstreet boys and girls (risos).

Howie D: Sem novos membros agora (risos). Acho que está de bom tamanho o grupo com os cinco performando no palco. Depois da nossa turnê pela América do Sul vamos fazer uma pausa de uma semana, depois vamos ao Japão, Ásia, Oceania, Nova Zelândia, e depois temos o nosso aniversário de 30 anos em abril – pretendemos fazer alguma coisa, ainda não sabemos mas quando tivermos uma programação nossos fãs irão saber. E então, depois de fazer outra pausa, vamos voltar ao estúdio, gravar.

Para o ano que vem, estamos com diferentes ideias, fazer novas gravações, turnês, talvez voltar para Las Vegas, ainda tem muita coisa que pretendemos fazer. E provavelmente vamos fazer mais músicas e mais shows para nossos fãs, com certeza.

Serviço

Data: 25 de janeiro de 2023 (quarta-feira)

Abertura dos Portões: 16h

Horário do show: 20h30

Local: Pedreira Paulo Leminski 

Endereço: R. João Gava, 970 – Abranches, Curitiba – PR

Ingressos: a partir de R$195,00 (ver tabela completa)

Classificação etária: Desacompanhado a partir de 14 anos. Menores entre 10 e 13 anos permitida a entrada desde que acompanhados de responsável legal. Menores de 10 anos não terão acesso ao evento.*

*Sujeito a alteração por Decisão Judicial.

PREÇOS

PISTA- R$195,00 meia-entrada e R$ 390,00 inteira

PISTA PREMIUM- R$390,00 meia-entrada e R$ 780,00 inteira

DNA PIT A- R$415,00 meia-entrada e R$ 830,00 inteira

DNA PIT B- R$415,00 meia-entrada e R$ 830,00 inteira

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

Pedreira Paulo Leminski

Endereço: Rua João Gava, 970 – Abranches, Curitiba/PR

VENDA PELA INTERNET – SUJEITO À COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO

O único canal de vendas oficial é o www.eventim.com.br 

Obs: não adquira ingressos em qualquer outra plataforma.

MEIA-ENTRADA

Todas as informações no link

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