Com uma origem desconhecida, mas um uso versátil, o principal ingrediente atribuído à culinária italiana atravessou os séculos como um alimento presente em praticamente todas as casas do mundo. Salvador da pátria dos solteiros, prato principal dos encontros de família aos domingos, o macarrão ganhou um status tão grande que até um dia internacional foi criado para homenageá-la.
Nesta segunda (25) é comemorado o “International Pasta Day”, ou Dia Internacional do Macarrão, uma festividade criada em 1995 durante o Congresso Mundial da Pasta, em Roma, que fez o mundo celebrar seu uso.
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A origem da massa nunca foi confirmada pelos historiadores, e também jamais cravada por uma nação ou outra. Uns dizem que foram os chineses, outros os italianos. Até mesmo a mitologia grega reivindica um filete do espaguete.
A verdade é que essa mistura rústica de farinha de trigo com água, segundo a Organização Internacional do Macarrão (ou IPO, na sigla em inglês), ganhou novas receitas e preparos com o passar dos anos e chegou aos dias de hoje com, pelo menos, 600 variedades.
Só no ano de 2019, o último de referência da IPO, foram quase 16 milhões de toneladas produzidas no mundo todo, com os europeus da União Europeia como os maiores fabricantes – 31% do total. Nós, da América do Sul, fomos responsáveis por 19% desse volume.
Tipos e molhos
Em geral, os tipos de macarrão dividem-se em dois grupos: massas longas ou curtas. As massas longas costumam ter mais de 20 a 30 centímetros de comprimento e textura mais fina, como o linguine e o spaghetti, por exemplo. Já as massas curtas, de textura mais grossa, são menores, como penne rigate, fusilli e rigatoni.
O mesmo vale para os molhos, que podem ser encorpados e cremosos com alguma gordura na composição, como queijo, manteiga ou creme de leite fresco. Alguns exemplos são bolonhesa, carbonara, alfredo, primavera, ragu, quatro queijos e funghi.
Já os molhos líquidos são os que têm como base algum vegetal ou fruta, como pomodoro, sugo, pesto, e frutos do mar.
E o ponto?
É aqui que mora a grande polêmica deste alimento super versátil. Para uns, a massa perfeita precisa estar macia e quase se desmanchando na panela. Para outros, quanto mais al dente, melhor.
O ideal mesmo, segundo Rafael Gonçalves, é seguir o que se recomenda na embalagem, já que cada massa tem um comportamento diferente na panela.
A massa de grano duro é mais recomendada para conseguir o tal ponto al dente, pois o trigo utilizado na sua composição (Triticum durum) a deixa mais dura e elástica. Quando cozida, a massa fica levemente macia, mas ainda apresenta uma certa resistência quando é mordida.
Finalize com o molho
A dica de ouro do chef para o preparo de uma massa verdadeiramente italiana al dente é finalizar o cozimento do macarrão dentro do molho. Para não errar, o chef sugere colocar duas conchas do molho em uma panela grande e acrescentar o macarrão já cozido, mas ainda faltando 1 minutinho.
Tenha próximo algumas ervas frescas para dar um aroma e sabor a mais ao seu molho. O manjericão, por exemplo, tem um frescor e delicado que pode ser adicionado ao preparo no último minuto, para maximizar o efeito.
Já o alecrim, que tem um tom mais amadeirado, pode ser usado em molhos cremosos ou que levem cogumelos, por exemplo. E a sálvia, com um toque mais picante, fica bem em pratos de massa com vitela e porto.
O prato pode ser finalizado com temperos frescos e queijo da sua preferência.
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