Aqui no Paraná é comum vermos, na serra que leva ao litoral, uma fruta mais alongada, maior do que as outras bananas, com casca fina e formato pouco curvo. Essa é a chamada banana-da-terra. Mas, às vezes, as aparências enganam. E, apesar da cor amarela e do nome, essa banana não é, de fato, uma banana. “O que conhecemos como banana-da-terra, na verdade, se chama plátano. É um primo da banana, que geneticamente é um pouco diferente da banana de fato”, explica o agrônomo Paulo Andrade.

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Os plátanos também são conhecidos como “bananas de cozer”, pois não são agradáveis para consumo in natura, e são muito utilizados em diversos pratos doces e salgados. Curiosamente, plátano significa banana em espanhol, mas, por aqui, o plátano tem apenas um parentesco com a nossa tradicional banana.

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O Brasil é o sétimo maior produtor de banana no mundo, com 4,4% da bananicultura mundial, e o Paraná é o 11º estado produtor do país. Apesar disso, engana-se quem pensa que é paranaense boa parte das bananas que consumimos no por aqui, em especial no litoral. De acordo com Paulo Andrade, engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura do Paraná (SEAB), nossa produção não é tão expressiva quanto a produção dos nossos vizinhos Santa Catarina e São Paulo – o maior produtor nacional.

Banana para o mundo

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No mundo, há diversos tipos de banana, mas os mais cultivados e consumidos no Brasil são a banana-prata, a banana-caturra e a banana-maçã. A prata e a caturra (também chamada de cavendish, nanica ou banana-d’água) têm características muito parecidas. Ambas são levemente curvas e com formato mais alongado; têm textura macia, sabor doce e levemente ácido. O que as diferencia é a casca: enquanto a prata possui a casca mais fina, na caturra apresenta a casca é mais espessa.

Já a banana-maçã é pequena e um pouco curva, com casca fina e polpa rosada, de textura úmida e macia. O nome dessa banana se deve ao sabor, que é adocicado e mais ácido, como a maçã. Além destes tipos mais comuns, também encontramos no Brasil a banana-ouro, que apresenta textura macia e é mais doce e menor que os tipos anteriores.

Melhor companhia em todos os pratos

Se tem uma fruta que é quase que unanimidade no gosto popular é a banana. Além de tudo, é democrática: combina com pratos doces e salgados, dos mais simples aos mais sofisticados. A diversidade se estende aos tipos de banana, que são muitos e variam na textura da fruta, na espessura da casca e até mesmo na coloração.

Barreado paranaense vem acompanhado de banana. Foto: Jonathan Campos / arquivo Gazeta do Povo.

“De Norte a Sul do país se consome banana. É um alimento que, sem dúvida, está presente na vida dos brasileiros e é um ingrediente muito rico e que aceita diversas formas de preparo”, conta a chef Vânia Kreknisk, proprietária do Restaurante Limoeiro.

Outro ponto forte da banana é que, na gastronomia, ela pode ser utilizada em diferentes estágios de amadurecimento. “Se queremos fazer um purê, por exemplo, podemos utilizá-la mais madura. Mas, para um tartar de banana, a fruta deve estar mais verde. Dessa forma, a polpa não estará tão macia”, ensina Vânia. O estágio de amadurecimento da banana, segundo a chef, interfere não apenas na textura do prato, mas também no sabor. “Afinal, quanto mais madura, mais doce ela estará”, explica.

A doçura da fruta, no entanto, não é determinante para que ela seja utilizada apenas em preparos doces. A banana é um coringa, que funciona bem com diversos pratos, inclusive os salgados – prova disso é que a fruta é o acompanhamento perfeito para o tradicional barreado paranaense.

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