O frio chegou com tudo a Curitiba, que amanheceu nesta terça-feira (29) com apenas 0,6º C de mínima e congelantes – 3ºC de sensação térmica. Com estas temperaturas tão baixas, não são só as pessoas que buscam se aquecer e fugir da “friaca”. Nestes dias, os animais de estimação também sofrem e precisam de cuidados especiais de seus tutores, para que fiquem confortáveis e protegidos contra as doenças mais comuns do inverno, como as gripes, bronquites, pneumonias, tosse dos canis e alergias de pele, entre outros problemas.
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Nos dias de frio mais intenso, apenas a própria pelagem nem sempre é suficiente para manter cachorros e gatos aquecidos. Algumas raças, como Husky Siberiano, são adaptadas às menores temperaturas, mas os animais de pelo curto e porte menor costumam sentir mais frio e precisam de mais atenção. Para eles, e principalmente para os bichos que vivem no quintal, as roupinhas são bem-vindas.
Manter a casinha dos pets bem vedada, com boa proteção contra o vento e a chuva, e colocar um cobertor ou outro material que isole o piso, também garante maior conforto térmico. Melhor do que isso, é trazer seu animalzinho para dentro de casa ou para um local fechado nos dias e noites mais geladas. Diminuir a frequência de banhos nesta época também é recomendo por veterinários.
Doenças de inverno
Assim como os humanos, cães e gatos podem desenvolver doenças como gripes e resfriados durante o inverno. De acordo com a médica veterinária do Plano My Pet, Isabela Canto, entre as mais frequentes está a chamada tosse dos canis. “Se os tutores puderem optar por vacinar o seu bichinho, eles podem e devem receber esta proteção, já que muitas raças não possuem uma imunidade suficientemente forte para este tipo de doença, orienta.
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Outra doença comum durante os meses mais frios é a bronquite – um processo de inflamação nos brônquios, causada muitas vezes por agentes infecciosos, ambientais ou alérgenos. Conforme a veterinária, na bronquite, os sintomas mais comuns são tosse, dificuldade respiratória e espirros. Além dela, a otite também costuma preocupar os tutores. “Neste caso, é preciso receber acompanhamento veterinário adequado, pois a inflamação no ouvido pode evoluir para outros tipos de problemas de saúde,” recomenda Isabela.
Em cachorros que já apresentam problemas cardíacos, o inverno pode causar ainda edema pulmonar e pneumonia. “Fique atento aos principais sintomas, que são dificuldade para respirar, tosse, língua roxa e ruídos na respiração”, alerta a veterinária.
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E não são só as doenças respiratórias e cardíacas. Fungos e ácaros também podem ser responsáveis pelo surgimento de dermatites. E as feridinhas na pele podem aparecer nos animais e gerar grande desconforto, causando coceiras.
No inverno, ainda é importante estar atento ao ritmo de exercícios feitos pelo cachorro ou gato no inverno. Nesta época do ano, os casos de obesidade animal tendem a aumentar. “Se o frio gera preguiça nos tutores, este sentimento pode se estender aos bichinhos, fazendo com que eles fiquem sedentários e muito mais tempo dentro de casa do que o normal”.
Atenção aos sintomas
Para evitar estes e outros problemas de saúde durante o inverno, a primeira dica da médica veterinária Isabela Canto é conferir se todas as vacinas estão em dia, incluindo a contra tosse dos canis. E se mesmo tomando todos os cuidados necessários o seu bichinho apresentar sintomas como tosse excessiva, falta de ar, tremores extremos e rigidez muscular, a orientação é procurar atendimento veterinário, em clínicas ou com o atendimento domiciliar, que em Curitiba também é prestado por veterinários cadastrados no plano de saúde My Pet.