Higienizar as mãos com frequência, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e manter o ambiente sempre ventilado não são as únicas atitudes capazes de prevenir doenças como o novo coronavírus. Isso porque, além de ações que evitam a contaminação, cada pessoa também precisa fortalecer sua imunidade para enfrentar de forma adequada o vírus. Afinal, “nosso sistema imunológico é o responsável por defender o organismo contra agentes externos causadores de doenças”, explica a médica Caroline Patricio Caldeira.
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Em uma analogia bem simples, é como se esses tecidos, células e órgãos designados para proteger o organismo fossem jogadores escalados para atuar na defesa de um time de futebol. Preparados fisicamente, bem alimentados e em estado de alerta, os atletas enfrentam o ataque adversário e se esforçam para evitar que eles avancem em direção ao gol. Mas imagine se os competidores designados para essa tarefa estivessem cansados, desa tentos ou se parte deles decidisse tirar uma “soneca” no meio do campo e na hora mais decisiva do jogo?
Ainda que pareça uma cena impossível, essa é a realidade do “time” responsável pela defesa do organismo de muitas pessoas devido a hábitos nocivos como má alimentação, sedentarismo, estresse e consumo de álcool ou tabaco. Por isso, avaliar o cardápio criteriosamente, fazer ao menos 30 minutos de exercícios físicos por dia e evitar comportamentos prejudiciais à saúde é essencial para fortalecer o sistema imunológico e aumentar as chances de combater o novo coronavírus, além de outros vírus e bactérias.
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E foi por isso que a gerente de seguros Simone Souza de Oliveira mudou a rotina alimentar de sua família. Casada com o empresário Israel Almeida e mãe dos adolescentes Gustavo e Gabrielle, ela percebia episódios frequentes de viroses, resfriados e de problemas de estômago em sua casa. “Então, decidimos reduzir o consumo de carnes e refrigerantes para ver o que acontecia”, conta a paranaense, que também aumentou o consumo de frutas, verduras e cereais.
Decisões como essa, de acordo com a médica Caroline, favorecem o aumento da imunidade em crianças, adultos e em idosos, pois a alimentação natural é rica em vitaminas e micronutrientes essenciais para uma boa saúde.
“Além disso, carboidratos integrais, carnes magras e laticínios com baixo teor de gordura também colaboram com o sistema imunológico”, afirma a especialista, apontando ainda a importância de beber muita água e de evitar alimentos processados, gorduras em excesso, carne vermelha, açúcar, bebidas alcoólicas e sucos artificiais. “Associada à prática regular de atividades físicas, a uma boa rotina de sono e à promoção do bem-estar mental, a alimentação adequada melhora, e muito, nossa imunidade”, garante a especialista da Paraná Clínicas.
“Associada à prática regular de atividades físicas, a uma boa rotina de sono e à promoção do bem-estar mental, a alimentação adequada melhora, e muito, nossa imunidade”, garante a especialista da Paraná Clínicas.
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No caso de Simone, por exemplo, isso ficou evidente na saúde de todos os membros da família e, em apenas um ano desde a implantação do novo cardápio, a moradora de Araucária percebeu redução significativa na busca por médicos e melhora na disposição dela, seus filhos e do marido. “Sem contar que a reeducação alimentar me ajudou a perder peso”, comemora.
Por isso, a família manteve a dieta equilibrada e aumentou o tempo dedicado aos exercícios físicos para ter mais resultados e ainda se prevenir da epidemia que está assustando o mundo. Afinal, assim como ocorre em um jogo de futebol, é possível que, mesmo com bons hábitos e alta imunidade, um ou outro adversário habilidoso atravesse a forte zona de defesa e traga alguma enfermidade. Mas, “um sistema imunológico saudável terá chances muito maiores de combater de maneira eficiente esses agentes causadores de doenças como o coronavírus”, finaliza a médica.