Arte e cultura

Acervo do MON abriga tesouros: de Andy Warhol a Tarsila do Amaral

Gabriel Rosa/AEN

Curitiba abriga um tesouro cultural que poucos conhecem em detalhes: o Museu Oscar Niemeyer (MON). Com suas 14 mil obras de arte espalhadas por 35 mil metros quadrados, o MON é um gigante da arte na América Latina. Mas você sabia que entre suas paredes se escondem peças milenares, obras de Andy Warhol e até mesmo um Tarsila do Amaral?

O MON tem uma história fascinante. Projetado inicialmente como um instituto educacional em 1967, o prédio principal só ganhou status de museu em 2001. Com a adição do icônico anexo em forma de “Olho”, o museu foi inaugurado em 2002, tornando-se rapidamente um marco arquitetônico e cultural de Curitiba.

Raridades que Impressionam

Entre as preciosidades do acervo, destaca-se uma peça da coleção asiática com impressionantes 5 mil anos de idade. Para os fãs de pintura, a obra mais antiga é “Floresta do Litoral Paranaense” (1901), de Guilherme William Michaud.

Mas as verdadeiras joias do museu incluem obras de peso como “Cena de Mar” do paranaense Miguel Bakun, um “Autorretrato Sentada” (1923) de Tarsila do Amaral e até mesmo uma serigrafia de Andy Warhol, “The Shadow” (1981).

Curiosidades Arquitetônicas

O prédio em si é uma obra de arte. Os jardins de inverno, uma solução genial de Niemeyer para iluminar naturalmente o interior, são um exemplo da maestria do arquiteto. O famoso vão livre, com seus 65 metros, já foi o segundo maior do Brasil, perdendo apenas para o MASP.

Embora muitos associem o edifício ao estilo Brutalista, especialistas apontam que a obra de Niemeyer se alinha mais ao International Style, com algumas características que flertam com o Brutalismo.

Recordes de Público

O MON não para de crescer. Em 2024, bateu seu próprio recorde com 712.196 visitantes, um aumento de 41% em relação ao ano anterior. O mais impressionante? 75% desses ingressos foram gratuitos, reforçando o compromisso do museu com a democratização da arte.

Do Menor ao Maior

Curioso sobre os extremos do acervo? A menor obra é um nanquim sobre papel de Didonet Thomaz, medindo apenas 8 x 8,7cm. Já a maior é uma pintura encáustica de Marcus André, com impressionantes 3,2 x 13,2m.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna