Em 13 de agosto, data da fundação da Associação Brasileira de Psiquiatria, é comemorado o ‘Dia do Psiquiatra’, profissional responsável por diagnosticar, estudar e tratar transtornos mentais. A ocasião também tem por objetivo relembrar a importância desse especialista na promoção do bem-estar social, especialmente com a tendência do “autotratamento”, em que as pessoas se autodiagnosticam e não buscam o auxílio de um profissional.

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“Um profissional de saúde mental é essencial para identificar e tratar transtornos mentais, coisas que nunca devem ser feitas por alguém sem qualificação. Um acompanhamento especializado é importante para entender melhor cada situação e oferecer um suporte personalizado”, explica o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento.

Condições tratadas por um psiquiatra

O psiquiatra atende pacientes com condições como:

  • Depressão;
  • Transtorno de ansiedade generalizada;
  • Transtorno bipolar;
  • Esquizofrenia;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
  • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
  • Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT);
  • Entre outras.
Buscar o auxílio de um psiquiatra é sempre a melhor solução para tratar problemas relacionados à saúde mental (Imagem: Okrasiuk | Shutterstock)

Riscos da banalização dos transtornos mentais

Segundo o Dr. Flávio H. Nascimento, atualmente existe um processo perigoso de banalização de transtornos mentais que afeta também a credibilidade de profissionais. “Não é incomum achar hoje em dia pessoas que se autodiagnosticaram com algum transtorno mental com base em informações tiradas da internet e ‘testes’ em redes sociais; isso tem acontecido principalmente com o TDAH, que se tornou um alvo perigoso”, diz.

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Conforme o psiquiatra, isso pode colocar a saúde em risco. “Isso gera muitos diagnósticos errados, tratamentos incompletos ou inexistentes e descredibiliza os profissionais por tornar aparentemente ‘fácil’ fazer um diagnóstico. É preciso ter consciência de que um transtorno pode ser muito perigoso se não tratado ou mal tratado. Por isso, sempre se deve procurar ajuda especializada”, conclui.

Por Tayanne Silva

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