No Dia Internacional da Família (comemorado no dia 15/05), mas não somente, é fundamental refletir sobre a importância da cooperação parental na guarda compartilhada, uma modalidade cada vez mais adotada em casos de divórcio. Segundo a advogada de família Barbara Heliodora, a guarda compartilhada se trata de uma alternativa que visa garantir o bem-estar dos filhos, mantendo o envolvimento ativo de ambos os responsáveis em suas vidas.

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“A cooperação parental desempenha um papel crucial no sucesso da guarda compartilhada. Quando os pais conseguem trabalhar juntos em prol do melhor interesse dos filhos, cria-se um ambiente mais estável e acolhedor para eles. Isso inclui compartilhar responsabilidades na tomada de decisões importantes, como educação, saúde e atividades extracurriculares”, explica Barbara Heliodora.

Relação saudável

A cooperação parental na guarda compartilhada promove uma relação saudável entre os pais e os filhos. “Os filhos se beneficiam ao terem uma convivência significativa e equilibrada com ambos os pais, o que contribui para seu desenvolvimento emocional e social”, acrescenta a advogada de família.

No entanto, é importante reconhecer que esse tipo de relação nem sempre é fácil, especialmente em situações de divórcio. “Nesses casos, é essencial buscar ajuda profissional, como a ajuda psicológica e o aconselhamento parental ou a mediação familiar, para facilitar o diálogo e encontrar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos”, recomenda Barbara Heliodora.

A chave para uma guarda compartilhada bem-sucedida é priorizar o bem-estar dos filhos (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

O foco deve ser o bem-estar dos filhos

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A chave para uma guarda compartilhada bem-sucedida é colocar o foco no bem-estar dos filhos, bem como deixar de lado questões pessoais ou ressentimentos passados. A advogada aproveita para finalizar: “Os pais têm a obrigação de garantir um ambiente onde os filhos se sintam amados, seguros e apoiados, independentemente da dinâmica familiar”.

Por Ana Beatriz

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