No processo educativo de toda criança, detalhes fazem toda a diferença. O ideal é os pais ensinarem seus filhos que aceitar as diferenças ajuda na construção de uma base de aprendizado e bem-estar ao longo da sua vida e, por consequência, todos se sentem pertencentes ao grupo e espaço.
A psicóloga, pedagoga e palestrante de inclusão e diversidade Natalie Schonwald explica, em cinco passos, como a educação inclusiva pode ser construída embasada em confiança, responsabilidade e respeito mútuos. Veja!
1. Faça a adaptação
A estrutura e as propostas de ensino precisam ir ao encontro com o que os pais desejam para seus filhos, levando em conta o perfil da criança. Assim, aumentarão as chances de terem feito a melhor escolha e facilitarão o processo de adaptação.
2. Incentive a socialização
Quando há uma troca de informações da instituição de ensino, família e outros profissionais que atendem a criança em suas diversas necessidades, atuando como agentes facilitadores para o seu desenvolvimento, se constrói uma relação de confiança.
3. Utilize o termo correto
O termo utilizado atualmente é pessoa com deficiência (PCD), mas, muito além de um termo, o indivíduo deve ser respeitado e inserido de verdade no ambiente escolar, assim como em qualquer outro ambiente. Para isso, é preciso respeitá-lo dentro de suas necessidades e fazer adaptações quando necessário.
4. Ajude a construir oportunidades
A pessoa com ou sem deficiência precisa ter as mesmas chances e condições de participar plenamente das atividades e desenvolver ao máximo suas potencialidades. Por isso, a educação deve acolher o estudante de forma integral.
5. Promova o respeito
Cada criança precisa ser respeitada dentro de suas possibilidades e limites. Deve ser valorizada por suas potencialidades e dificuldades superadas.
“O processo educativo tem diversos elementos e, para que seja bem-sucedido, é primordial que exista uma parceria real entre a família e a escola, com trocas constantes de informações e uma mesma linha de pensamento. Assim, com certeza, o desenvolvimento da criança terá mais sucesso”, finaliza a profissional.
Por Elenice Costola