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5 benefícios da pipoca para a saúde

A pipoca é um snack versátil que encanta paladares há milênios (Imagem: Pavel Sneznyj | Shutterstock)

A pipoca é um alimento versátil e delicioso, que marca presença em diversas ocasiões. No cinema, é um clássico acompanhamento para os filmes, tornando a experiência ainda mais agradável. Em casa, é uma escolha popular para acompanhar séries e programas de TV, proporcionando um lanche prático e saboroso. Em festas infantis, ela é uma atração à parte, encantando as crianças com suas versões doce e salgada.

Seja com açúcar, chocolate, sal ou manteiga, ela é sempre uma opção que agrada a todos os paladares. E essa paixão pela pipoca não é recente. Há evidências de que ela é apreciada há mais de 6 mil anos, já que o milho desempenhou um papel significativo nas dietas e culturas antigas.

Rica em fibras e substâncias com efeitos antioxidantes, a pipoca pode desempenhar um papel importante no funcionamento do organismo. Por isso, a seguir, o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, Fellow da Obesity Society FTOS (USA) e presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), lista alguns deles. Mas lembre-se que a recomendação de consumo é de 20 g (ou uma xícara e meia) por dia.

1. Favorece a digestão e o intestino

O grão do milho é uma excelente fonte de fibras, o que contribui para melhorar a saúde digestiva e o bom funcionamento do intestino. A liberação de sucos gástricos no estômago estimula os movimentos intestinais, o que auxilia no processo digestivo e evita a prisão de ventre. O importante é ingerir líquidos também, para que o intestino não acumule as fibras e seu trânsito seja adequado.

2. Aliada do diabetes e do coração

As fibras também auxiliam no controle do açúcar no sangue, na redução do risco de doenças cardíacas e no equilíbrio nas taxas de LDL (colesterol ruim) e de HDL (colesterol bom). 

3. Ajuda no combate ao envelhecimento

A pipoca é rica em antioxidantes que ajudam no combate dos radicais livres no corpo. Os polifenóis presentes na pipoca agem na redução do estresse oxidativo, diminuem os níveis de lipídios e ajudam a prevenir a aterosclerose. Eles também reduzem a pressão arterial, protegendo as células e diminuindo os riscos de danos causados pelo envelhecimento. Esses compostos também são eficazes na prevenção de doenças crônicas e promovem a saúde cerebral. Além disso, interferem no colágeno e protegem o tecido cutâneo, melhorando a integridade da pele.

Mulher sentada no sofá comendo pipoca e segurando controle remoto de TV
A pipoca é um snack leve e saciante, com baixo teor calórico e rico em fibras essenciais (Imagem: Prostock-studio | Shutterstock)

4. Mais saciedade, menos peso

O baixo teor calórico da pipoca a coloca na lista dos snacks preferidos de quem faz dieta. As fibras promovem saciedade, inibem a liberação do hormônio da fome, evitam aquelas escapadelas até a geladeira e beliscos extras. Ela possui um teor baixo em gorduras saturadas e seus óleos naturais são saudáveis e essenciais ao organismo. Cerca de 30 g de milho estourado equivalem a aproximadamente 160 kcal.

5. Poder das vitaminas e minerais

A tiamina (B1) e niacina (B3) são essenciais para a conversão dos alimentos em energia. A B6 é fonte de serotonina, substância que ajuda na sensação de bem-estar e relaxamento e melhora o humor, pois age diretamente no cérebro.

As vitaminas do complexo B, presentes nos grãos de milho, formam um grupo de micronutrientes que participam de diversas funções no organismo. Elas são essenciais para o bom funcionamento do sistema nervoso. Além disso, reforçam o sistema imunológico e digestivo e mantêm a pele, as unhas e os cabelos saudáveis. O manganês, por sua vez, faz bem ao cérebro, e o magnésio, à regularidade dos batimentos cardíacos, além de fortalecer os ossos.

Cuidados com o consumo

Para ter todos os benefícios da pipoca, o recomendado é evitar o uso de muito óleo ou manteiga e não exagerar no sal. Ela também pode ser feita, com os grãos naturais, no micro-ondas, em embalagens apropriadas e até com um pouquinho de água na panela.

A pipoca é um alimento seguro, inclusive para intolerantes ao glúten e lactose. Porém, pode causar certo desconforto para as pessoas com alguns distúrbios no processo digestivo, como a Síndrome do Intestino Irritável (SII) ou diverticulite, devido ao alto teor de fibras ou mesmo às partes mais duras do grão, difíceis de digerir. A restrição é para casos raros de alergia ao milho.

Por Edna Vairoletti