A partir de outubro, a conta de luz ficará mais cara. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o acionamento da bandeira vermelha patamar 2. A medida, motivada pelo risco hidrológico (enchentes e inundações) e a baixa nos reservatórios, eleva o preço para cada 100 quilowatts-hora consumidos de R$ 4,463 para R$ 7,877.

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Diante desse cenário, economizar energia se torna essencial para evitar surpresas no orçamento. Por isso, Braulino Junior, CEO da ClimaSolis, (empresa especializada em Energia Solar), lista algumas dicas para reduzir o consumo e os custos com eletricidade. Veja!

1. Escolha um ar-condicionado eficiente

O ar-condicionado é um dos grandes vilões do consumo de energia, especialmente em períodos de calor intenso. Para economizar, a escolha de um aparelho adequado é fundamental. Opte por modelos com tecnologia inverter, que ajustam automaticamente a potência e reduzem o consumo em até 40%. Além disso, verifique a classificação energética do equipamento, dando preferência a modelos com selo “A” do Procel. Manter a temperatura entre 23 °C e 24 °C também contribui para o uso eficiente.

2. Invista em energia solar

Com o custo da energia elétrica em alta, investir em um sistema de energia solar fotovoltaica pode gerar uma grande economia a longo prazo. A energia solar é uma fonte limpa e renovável, e permite que residências e empresas gerem sua própria eletricidade, reduzindo a dependência da rede pública.

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Além de diminuir drasticamente a conta de luz, sistemas solares se pagam em alguns anos e proporcionam autonomia energética. O Brasil possui condições climáticas favoráveis, tornando a energia solar uma excelente opção sustentável e econômica.

Sistemas automatizados permitem o controle inteligente de iluminação, climatização e eletrodomésticos, ajudando a evitar desperdícios (Imagem: RossHelen | Shutterstock)

3. Automação residencial

É outra forma eficaz de otimizar o consumo de energia. Sistemas automatizados permitem o controle inteligente de iluminação, climatização e eletrodomésticos, ajudando a evitar desperdícios. É possível programar o ar-condicionado, por exemplo, para desligar automaticamente quando o ambiente atinge a temperatura desejada, ajustar a intensidade das luzes conforme a luminosidade externa e até monitorar o consumo de aparelhos em tempo real. Essa tecnologia contribui para uma gestão energética eficiente e prática.

4. Pequenos hábitos fazem a diferença

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Além de grandes investimentos, adotar hábitos simples no dia a dia também pode gerar economia:

  • Desligue aparelhos da tomada quando não estiverem em uso. Aparelhos em stand-by continuam consumindo energia;
  • Use lâmpadas de LED, que consomem menos energia e têm maior durabilidade.
  • Aproveite a luz natural durante o dia, mantendo janelas e cortinas abertas para iluminar os ambientes;
  • Evite banhos muito longos e em temperaturas altas, já que o chuveiro elétrico é um dos maiores consumidores de energia nas residências.

Braulino Junior comenta que é essencial adotar medidas que promovam a economia de energia. “Desde a escolha de eletrodomésticos eficientes, passando pelo investimento em energia solar, até o uso de automação residencial, há diversas formas de reduzir o impacto na conta de luz sem abrir mão do conforto”, afirma. O momento exige planejamento e mudanças de hábitos, mas há boas soluções.

Por Tamires de Moraes