Sem eficácia

Venda de cloroquina e ivermectina sobe após explosão da ômicron

Imagem ilustrativa. Foto: Freepik/Wirestock

Quando a ômicron começou a avançar no fim do ano passado, a procura por remédios do chamado kit Covid acompanhou o ritmo.

O número de unidades de cloroquina vendidas nas farmácias subiu de um patamar de 96 mil em novembro para mais de 103 mil em dezembro, segundo a consultoria Iqvia, que monitora o varejo farmacêutico.

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Já a ivermectina, vermífugo para sarna e piolho, saltou de 1,1 milhão de caixas para 1,5 milhão na mesma base de comparação.

As vendas dos medicamentos, que não têm eficácia comprovada contra a doença, mas foram recomendados por Bolsonaro na pandemia, vinham em trajetória de queda desde o final do primeiro semestre de 2021.

O pico de venda dos dois remédios aconteceu em março do ano passado, quando o país registrava mais de 3.000 mortes diárias por Covid. Naquele mês, foram vendidas quase 470 mil unidades de cloroquina e 15,6 milhões de ivermectina, afirma a Iqvia.

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