Alternativa

Repelente comum também protege contra o mosquito da febre amarela

Foto: Pixabay

A vacina contra a febre amarela é a prevenção mais conhecida, e a mais divulgada nas mídias e redes sociais, mas não é a única. Os repelentes, as telas, mosquiteiros e demais barreiras físicas também atuam como agentes de proteção contra o mosquito transmissor da doença. Embora a febre amarela não tenha chego ao Paraná de forma intensa, a prevenção deve ser prioridade na rotina da população.

Nem todo mundo deve tomar a vacina, e alguns grupos são considerados de risco para o imunizante, que leva o vírus da febre amarela atenuado na composição.

A reportagem entrou em contato com 10 farmácias de Curitiba para descobrir se a procura pelos produtos repelentes aumentou nas últimas semanas, mas muitas não perceberam nenhuma diferença. O verão, a descida para as praias e as idas às praças e parques da capital continuam sendo os principais argumentos para a compra do produto nessa época.

Todas as farmácias com a reportagem conversou disseram que as pessoas tendem a perguntar sobre a doença, formas de transmissão e meios de proteção, ainda mais nas últimas semanas, com a inclusão do estado inteiro de São Paulo como região de risco pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A compra, porém, não se concretiza em muitas delas.

Repelente funciona mesmo?

Sim, funciona, mas alguns erros comuns na aplicação do repelente podem reduzir o efeito protetor do produto. Confira abaixo algumas dicas antes de usar o produto:

Qual repelente devo escolher?

Busque sempre pelos produtos que têm uma concentração adequada, de seis a oito horas de proteção, alguns chegando até 10 horas. Prefira esses produtos porque é difícil quem se lembre de passar o repelente de hora em hora, assim como o protetor solar.

Quanto o repelente protege?

Para uma efetiva proteção, o repelente deve ser passado em toda área exposta do corpo. Ao contrário do que se imagina, o produto não cria uma bolha de proteção, apenas na área em que ele foi espalhado.

De acordo com Jaime Rocha, médico infectologista da Unimed Curitiba, esse imaginário protetor do repelente em formato de bolha surgiu devido algumas propagandas dos produtos há alguns anos. “Algumas propagandas davam essa impressão, que o repelente criava uma bolha de proteção e os mosquitos vinham e desviavam da área. Se você passar o repelente no nariz, o mosquito vai pegar a orelha. Ele age localmente, então tem que passar em toda a área exposta”, reforça o especialista.

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