A campanha Junho Laranja foi criada em 2011 pelo movimento “Eu Sou Sangue” com o objetivo de alertar as pessoas para as doenças do sangue, mais especificamente a leucemia e a anemia. Neste mês, também é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue (14).

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A leucemia é o décimo tipo de câncer mais comum no Brasil e pode surgir em qualquer fase da vida, desde crianças a idosos, levando à morte se não tratada corretamente. Já a anemia acontece quando há queda dos glóbulos vermelhos no sangue devido à deficiência de ferro ou de vitaminas, por exemplo. Além de ser considerada comum, a anemia pode ser um sinal de alerta para outras doenças.

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam mais de 11 mil casos novos de leucemia entre 2023 e 2025. Com números elevados, é fundamental ficar atento aos sintomas para que seja realizado um diagnóstico preciso da doença.

O médico hematologista Dr. Bruno Spinelli, coordenador do Grupo da Hematologia do COP – Centro de Oncologia Paraná, explica que a leucemia é uma doença que tem o seu início na medula óssea, local onde são fabricadas as células sanguíneas e que dão origem aos glóbulos brancos, aos glóbulos vermelhos e às plaquetas. “Por ser uma doença grave, o diagnóstico preciso e o tratamento adequado são fundamentais, e, por essa razão, é necessário ficar atento aos sinais de alerta. A qualquer mudança no organismo, sem explicação, como sangramentos espontâneos, hematomas, perda de peso e cansaço inexplicado, é recomendado procurar um especialista.”

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É importante salientar que diferente de alguns tipos de câncer, na maioria das vezes a leucemia não é uma doença hereditária e sim adquirida. O diagnóstico da leucemia pode ser feito por um exame de sangue chamado hemograma, sendo então confirmado com análise de medula óssea. O tratamento varia em relação ao tipo da leucemia, porém, em sua maioria é indicada a quimioterapia. Em alguns casos, de acordo com o hematologista, também pode ser indicado o transplante de medula óssea (TMO).

Existem quatro tipos mais frequentes de leucemia. Saiba como diferenciá-los:

Leucemia linfoblástica aguda (LLA): é mais comum na infância e apresenta cerca de 80% de cura. O tratamento consiste em quimioterapia, com medicamentos específicos para cada paciente, e, em casos mais graves, é indicado o transplante de medula óssea.

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Leucemia linfocítica crônica (LLC): esse tipo afeta as células linfoides, tem desenvolvimento lento e é mais comum na população idosa. A forma de tratamento é geralmente a quimioterapia oral, com medicamentos específicos para cada perfil de paciente.

Leucemia mieloide aguda (LMA): pode acontecer em crianças, mas em adultos a incidência é maior e aumenta com o avançar da idade. O tratamento segue o padrão, ou seja, quimioterapia e, se necessário, transplante de medula óssea.

Leucemia mieloide crônica (LMC): é mais comum em adultos a partir dos 50 anos. O tempo de evolução é mais longo e às vezes a pessoa desconhece a doença por meses ou até mesmo anos. O tratamento consiste em quimioterapia oral e, em casos mais graves, poderá ser indicado o transplante de medula óssea.

Veja só:

1 – Leucemia não escolhe idade.
2 – A leucemia é a primeira causa de câncer em crianças;
3 – As leucemias linfoides agudas são mais frequentes em crianças e adolescentes – têm chances de 85% a 90% de cura. Crianças que têm as mieloides, tem chance de entre 60% a 65%;
4 – É comum o aparecimento de ínguas no pescoço, nas axilas, nas coxas, especialmente no tórax e no abdômen e na barriga, assim como dor nos ossos, inchaço e dor nas juntas;
5 – Atenção aos sangramentos, manchas roxas na pele ou pintinhas vermelhas (petéquias), em decorrência da diminuição da produção de plaquetas, que também são produzidas na medula óssea.

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