Cuidado e atenção! A primavera é a estação em que ocorre o aumento na incidência de doenças alérgicas e virais. Isso acontece pela alta quantidade de pólen no ar, oscilação de temperaturas e baixa quantidade de chuvas.
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Nas crianças, os problemas respiratórios mais comuns nessa época do ano são a rinite alérgica, que apresenta sintomas como tosse, espirro, coceira e congestão nasal, e a asma, também chamada de bronquite, que faz com que os pacientes apresentem tosse persistente, falta de ar e chiado no peito.
“Ao apresentar sintomas respiratórios, os pais devem procurar seu médico de confiança para que seja feita avaliação, diagnóstico correto e orientações. Muitas vezes acaba se pensando que é gripe ou algo mais leve, mas por trás desses sintomas pode ter um quadro de rinite alérgica ou de asma”, disse o pneumologista pediátrico Paulo Kussek, do Pequeno Príncipe.
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O especialista também enfatiza que a inalação de poeira, odores fortes, bolor, ambientes frios e úmidos podem desencadear sintomas gripais. “É importante manter os ambientes sempre limpos, arejados e, em ambientes externos, o uso de máscara também auxilia na prevenção desses quadros alérgicos”, diz o pneumologista.
Doenças dermatológicas
Na pele, os quadros mais frequentes são os virais, como a doença mão-pé-boca, que tem como sintomas o surgimento de bolhas nesses locais, dor e febre; a varicela, também conhecida como catapora, que causa lesões com bolhas, prurido e febre alta; o sarampo, que provoca febre, alterações oculares e vermelhidão no corpo; e também a rubéola, que ocasiona febre e vermelhidão.
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“É muito importante monitorar a febre, e o diagnóstico dessas patologias pode ser feito de forma clínica e laboratorial. Com exceção da mão-pé-boca, todas essas outras doenças podem ser prevenidas por meio da vacinação que está disponível gratuitamente em toda a rede do SUS”, comentou dermatologista Nadia Almeida, do Hospital Pequeno Príncipe.
Cuidados
- Manter ambientes limpos e arejados
- Usar máscara de proteção em ambientes externos
- Fazer lavagem nasal com soro fisiológico
- Ter o calendário vacinal em dia
- Realizar o acompanhamento pediátrico periódico