Outubro Rosa

Mutirão de reconstrução mamária devolve autoestima para 18 vítimas do câncer de mama

Divulgação / Marcelo Andrade

O Hospital Erasto Gaertner (HEG) realiza nesse sábado (27), um mutirão de reconstrução mamária para mulheres que foram submetidas à mastectomia – retirada da mama ou parte dela – devido ao câncer. Ao todo, 18 pacientes previamente avaliadas serão submetidas à cirurgia, que, entre outros objetivos, busca melhorar a autoestima, proporcionando melhor qualidade de vida e influenciar positivamente no combate à doença.

Para viabilizar esta ação, o HEG conta com o apoio de parceiro como a empresa Silimed, que fez a doação de próteses de silicone, da RG Premiere, que colabora com produtos para cuidados com a cirurgia e de alunos do curso de medicina da Universidade Positivo, que doarão sutiãs pós-cirúrgicos.

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As pacientes ainda passarão pelo procedimento de micropigmentação para redesenho do mamilo e da aréola, o que proporciona uma aparência ainda mais natural aos seios. A maratona faz parte do calendário de atividades da campanha Outubro Rosa do hospital.

Mais forte

Em novembro de 2017, a fonoaudióloga Karen Cristina recebeu o diagnóstico de câncer de mama. O nódulo foi percebido durante o autoexame e, em dezembro, ela foi submetida à retirada das duas mamas. Desde então, Karen travou uma grande luta para vencer a doença. Hoje, terminado o protocolo de tratamento, ela finalmente poderá fazer a cirurgia de reconstrução mamária.

“Eu venci e estou muito segura para fazer a cirurgia. Para nós mulheres, que passamos por tanta coisa, é o momento de voltar à nossa rotina normal, de nos sentirmos mais bonitas, porque a autoestima vai voltar. Vou me sentir mais forte para vencer tudo, porque estando bem, a gente fica mais forte. É um momento muito esperado e estou ansiosa pelo resultado final”, conta a paciente.

A reconstrução da mama é um procedimento muito importante para a mulher tanto na parte física como emocional. De acordo com a médica chefe do Serviço de Cirurgia Plástcia do Hospital Erasto Gaertner, Anne Groth, o procedimento é fundamental para a melhora da qualidade de vida da paciente.

“Às vezes, as pacientes têm a ideia de que a reconstrução pode atrapalhar o tratamento. É uma dúvida bem comum. Mas não há essa interferência. A grande contra-indicação que existe hoje para a reconstrução é quando a paciente tem alguma doença mais grave, que a impeça de fazer uma cirurgia maior, ou aquelas com tumores  avançados. As 18 pacientes selecionadas para as cirurgias foram previamente avaliadas e estão prontas para uma nova vida. Estamos no quarto mutirão e esperamos beneficiar a cada ano mais mulheres durante essa ação”, explica.

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