Saúde

Efeitos da perda auditiva pela idade podem ser diminuídos com ações simples! Veja quais

Médica exaina ouvido de paciente com um aparelho
Veja como minimizar os efeitos da perda de audição. Foto: Freepik

O envelhecimento da população tende a aumentar nas próximas décadas. Muito se fala sobre isso. Porém, nem sempre nos damos conta das consequências dessa caminhada em direção à “experiência”: uma delas é que, até 2050, cerca de 25% da população mundial terá algum nível de perda auditiva, segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Se esse problema é de certo modo inevitável à medida que a idade avança, também é verdade que o tratamento adequado e os métodos preventivos minimizam o quadro e seus efeitos. As informações são da Agência Einstein.

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“Todo mundo com mais de 75 anos possui algum grau de perda auditiva”, afirma Marcos Luiz Antunes, otorrinolaringologista e professor da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. O déficit auditivo pode surgir também em decorrência das otites, que são infecções ou inflamações no ouvido, mais comuns em crianças. A surdez pode ainda estar ligada a doenças genéticas, pressão alta, diabetes e problemas na tireoide.

Para a prevenção, o essencial é evitar se expor a ruídos por longos períodos, o que inclui o uso constante de fones de ouvido em volume não adequado. “O som repetitivo acaba lesionando a célula da orelha interna, que não se regenera. Um dos primeiros sintomas é o zumbido”, alerta Antunes. No caso de trabalhadores, que estão diariamente expostos à poluição sonora, é fundamental utilizar abafadores na orelha.

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“Após algum tempo, profissionais que atuam em ambientes ruidosos vão perdendo a audição de maneira irreversível. Daí a necessidade de equipamentos de proteção individuais e a realização de exames regulares”, explica Jair de Carvalho, professor de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O mais importante é não se demorar ao notar que não se ouve tão bem como antes e procurar logo um profissional de saúde. Com o diagnóstico precoce, é possível conter o agravamento do quadro.

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