Corpo de Cacilda foi achado caído
na sala do sobrado, no Cajuru.

A forma descontraída como a viúva Cacilda Fagundes da Silva, 62 anos, levava a vida culminou em sua própria morte. Ela foi encontrada, na tarde de ontem, caída na sala de sua casa, com uma sacola plástica amarrada na cabeça. O carro dela, o Clio vermelho, placa AJZ-7961, foi levado pelo assassino, que provavelmente havia sido convidado a entrar na casa da vítima, de acordo com as deduções do delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). O crime aconteceu na Rua Floriano Ramos Ribeiro, Cajuru.

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Desde a última sexta-feira, vizinhos de Cacilda -, que vivia da pensão deixada pelo marido – estranharam o fato de o portão da casa dela estar aberto e do carro não estar na garagem. Ontem, uma das moradoras telefonou para a filha de Cacilda, que mora em Santa Catarina, para expressar sua preocupação com a situação. Quando a filha chegou de viagem, encontrou a mãe morta, caída ao lado do sofá. Cacilda tinha ido visitar a filha e retornou no domingo, dia em que provavelmente foi assassinada por asfixia. Uma das vizinhas contou que desde sexta-feira ouviu barulhos na casa, levantando a hipótese de que o criminoso poderia ter a chave da residência e ter estado lá na ausência da vítima.

Segundo Recalcatti, a pensionista costumava freqüentar bailes e constantemente era vista levando namorados para dentro de casa. A cuia de chimarão sobre a mesa da sala e a carteira de cigarros jogada no sofá evidenciavam mais um encontro promovido pela vítima. "Provavelmente, ela trouxe alguém aqui e esta pessoa a matou e depois fugiu com o veículo, pois não foi encontrado sinal de arrombamento na porta", contou o delegado. O caso está sendo investigado pelos policiais Righetto e Ubiraci, da Delegacia de Furtos e Roubos.

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