Átila Alberti
Os dois homens não portavam documentos e estavam em decomposição.

Quando voltavam da escola, por volta das 11h20 de ontem, garotos avistaram algo estranho no matagal e, ao se aproximarem, encontraram o corpo de um homem enrolado em um cobertor. O cadáver estava jogado em um terreno baldio à margem da Rua Eduardo Francisco Chane, na Vila Juliana, em Piraquara.

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De acordo com os soldados Jés e Luís, do 17.º Batalhão de Polícia Militar, o corpo foi desovado no local. A vítima foi morta, enrolada em um cobertor e em um carpete, e depois amarrada por um fio de luz preto. A perícia foi chamada e ao desenrolar o carpete, verificou que o cadáver estava em avançado estado de decomposição.

De acordo com a perita Jussara Joeckel, a vítima deve ter sido assassinada há pelo menos cinco dias. O homem estava de meias brancas, calça de agasalho marrom e camiseta amarela. Nenhum documento que pudesse identificá-lo foi encontrado. O caso será investigado pela delegacia local, que até ontem não tinha nenhum registro de desaparecimento no município.

Mais um

Moradores de Bocaiúva do Sul sentiram um cheiro forte vindo de um matagal. Quando foram ver o que era, encontraram o corpo de um homem, por volta das 13h de ontem, já em avançado estado de putrefação, e chamaram a polícia. O homem não tinha documentos que o identificassem, e pelo seu estado, a perícia não conseguiu verificar se tinha sinais de morte violenta, como agressões, tiros ou facadas.

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O corpo estava no meio de um matagal, num local ermo próximo de uma antiga saibreira, que já está desativada, na localidade de Rio Abaixo, zona rural, cerca de 15 quilômetros do centro do município. O homem usava uma bermuda amarela com listras brancas na horizontal, camiseta preta com a inscrição ?Em busca de uma batida perfeita?, além de um boné bege com o bordado ?NY? e chinelos de dedo pretos bem gastos, tamanho 41. O corpo aparentava ser de um homem jovem, pele clara, cabelos curtos, lisos e castanhos.