Os familiares dos 1.300 presidiários que ainda estão na Penitenciária Central do Estado (PCE), já podem pensar em visitas. A partir de 27 de fevereiro, segundo o diretor do presídio, Gamaliel Galvão Filho, se os presos se comportarem bem, as visitas serão liberadas.
Desde a rebelião, que aconteceu no dia 14, e resultou na destruição parcial do prédio e na morte de seis detentos, as visitas foram canceladas e nem mesmo advogados tinham acesso aos clientes. “Nossa intenção é fazer com que tudo volte ao normal o mais rápido possível”, afirmou o diretor.
Segundo ele, os líderes do motim já foram transferidos. “Mandamos sete para Catanduvas, e 11 para Porto Velho, em Rondônia. Além disso, outros 120 saíram da PCE e foram para Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP) e para o Centro de Detenção e Ressocialização (CDR)”, completou. Ele disse também que a hipótese de transferência de presos para o Presídio do Ahú não foi definida.
Segurança
O diretor disse que outra medida tomada para garantir a paz no presídio foi a mudança do chefe de segurança. “Depois da rebelião, Tadeu saiu de férias, e quem assumiu como chefe de segurança foi Luiz Turman, agente penitenciário com 25 anos de serviços prestados.”