Vigia é assassinado em Almirante Tamandaré

O vigia de uma empresa desativada foi assassinado com um tiro no peito, pouco antes do meio-dia de ontem, na Rodovia do Minérios, bairro Tranqueira, em Almirante Tamandaré.

A polícia acredita que Cleiton José dos Santos, o “Gordinho”, 28 anos, reagiu à ação de um assaltante e foi baleado na portaria. Mesmo ferido, teria usado um revólver calibre 38 para atirar no bandido. A arma foi encontrada pela polícia ao lado do corpo da vítima.

Cerca de 20 minutos depois do crime, um caminhoneiro que dirigia pela rodovia sentido Curitiba percebeu o corpo caído ao lado de uma motocicleta e chamou a polícia.

Pouco depois, o 1.º tenente Vitor, do 17.º Batalhão da Polícia Militar, chegou ao local e encontrou a vítima caída no chão ao lado da guarita e da Twister vermelha placa ANQ-8850, que ainda estava com o motor quente.

O policial suspeita que o ladrão invadiu a área, possivelmente com o objetivo de roubar os aparelhos eletrônicos que estavam na portaria, como um DVD e uma televisor.

O jardineiro José Pedroso de Meira, 56 anos, que presta serviços para a empresa, disse que por volta de 11h40 viu Cleiton subindo a rampa, depois de ter ido almoçar num barracão longe da guarita.

“Quando ele voltava, escutei cinco tiros, mas não vi ninguém além do Cleiton”, contou. Ele disse que o rapaz trabalhava há cerca de quatro anos como vigia no local.

Conforme constatou a perícia, a vítima foi ferida no peito e ainda conseguiu balear o bandido. Pelos rastros de sangue deixados no local, o ladrão fugiu ferido em direção ao bosque situado na área da empresa. A polícia fez rondas para procurá-lo, mas não o encontrou.

Segundo o 3.º sargento Setti, a arma encontrada ao lado do corpo de Cleiton não estava em seu nome. O revólver tinha quatro munições deflagradas, segundo o perito Claus.

O sargento, que fez uma varredura na área da empresa, disse que há indícios de que o lugar já havia sido furtado antes. “Encontramos portas de madeira quebradas no local onde guardavam produtos químicos”, contou.

A motocicleta e a arma do vigia foram encaminhados pela PM à delegacia de Almirante Tamandaré, que irá investigar o caso. A polícia informou que o dono da empresa esteve no local horas depois do crime e afirmou que apenas ficavam no local o jardineiro e o vigilante.

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