Um veterinário foi preso em uma chácara na zona rural de Almirante Tamandaré, na noite de sábado, acusado de cultivar e vender maconha. A polícia suspeita que ele tenha alterado geneticamente a droga para aumentar a potência do princípio ativo.
R. S., 43 anos, cursa mestrado em genética, é divorciado e tem duas filhas. Depois de receber denúncias de que ele estaria vendendo maconha para os vizinhos, os investigadores da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) foram até a chácara dele e encontraram no quintal quatro vasos grandes e um pequeno, com maconha plantada.
Dentro da casa foram apreendidas embalagens com a droga já pronta para venda, sedas para consumo da maconha, além de livros e revistas que ensinam como cultivar e aumentar a potência da droga. A investigação aponta indícios de que a plantação seja de Skunk, uma “supermaconha”.
“O princípio ativo da maconha é o THC, geralmente em 2,5%. O Skunk tem mais de 17% de THC, ou seja, é muito mais potente”, explica o delegado Guilherme Rangel. O entorpecente passará por uma perícia para confirmar esta suspeita.