Versões do confronto entre policiais no Boqueirão

A Polícia Militar se manifestou ontem sobre o confronto armado entre policiais militares, ocorrido na noite de domingo no Boqueirão. O soldado Flávio Rogério Godoy Santini, baleado por policiais do serviço reservado, é suspeito de tentar roubar dois carros.

O Comando do Policiamento da Capital (CPC) instaurou inquérito policial-militar para apurar o envolvimento de Flávio no roubo de um Sephia e de uma Parati. O dono do Sephia contou que, na noite de domingo, trafegava pelo Boqueirão próximo ao amigo que dirigia a Parati.

Eles teriam sido abordados por Flávio e dois homens que estavam em motocicletas e em um carro. “Eles nos cercaram, apontaram armas e nos obrigaram a segui-los”, contou o proprietário do Sephia.

Quando chegaram até uma praça, o soldado e seus amigos teriam começado a atirar. Os ocupantes dos dois carros conseguiram escapar a pé, com as chaves dos carros.

“Eu e um amigo que estava no carro comigo fomos espancados. Como os moradores viram, eles desistiram de nos bater e nós corremos. Foi quando avisei a polícia”, contou o proprietário do carro.

Revide

Segundo o CPC, policiais do serviço reservado do 20.º Batalhão foram ao local e quando chegaram teriam sido recebidos a tiros. Ao revidar, acertaram o soldado Flávio, que estava à paisana no local.

Vagner Xavier de Morais, que estava com Flávio, também foi ferido. A PM prendeu em flagrante Hélcio do Espírito Santo, suspeito de participar dos roubos junto com Vagner e o soldado.

Tanto Flávio quanto Vagner estão sob escolta no Hospital Cajuru e quando liberados deverão ser autuados em flagrante na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.

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