Benedito Carlos de Paiva, acusado de homicídio, será julgado hoje pelo crime ocorrido em outubro de 1989. Naquela data, ele e o irmão Jamir Ari de Paiva teriam matado o pedreiro José Francisco de Silva, dentro de uma obra na Praça Eufrásio Correia. No inquérito policial, testemunhas apontaram, como motivo do crime, rixa por causa de mulher.
Na tarde de 31 de outubro de 89, Benedito, Jamir e a vítima beberam juntos no Bar e Lanchonete Barão. O dono do estabelecimento contou que os três tomaram algumas cervejas e aparentemente não houve desavenças. Eles eram contratados da obra de reforma em um prédio na Rua Barão do Rio Branco, em frente à praça.
O grupo saiu do bar por volta de 16h e se dirigiu à construção. Ali, José foi atacado a pauladas, tendo a cabeça esfacelada. Logo depois, o guardião da obra chegou e encontrou Benedito e Jamir sujos de sangue, lavando as mãos. Os dois irmãos fugiram. A briga, de acordo com testemunhas, teria ocorrido por causa de uma mulher conhecida como Cláudia, que trabalhava no Bar do Japonês, também perto da Praça Eufrásio Correia.
Benedito Carlos de Paiva atualmente cumpre pena na cadeia de Lorena (interior de SP) por homicídio. No julgamento, ele será defendido pelo advogado Alexandre Magno da Costa Maciel. A sessão será presidida pelo juiz Fernando Ferreira de Moraes e terá na acusação o promotor Celso Luiz Peixoto Ribas.