Usuária de crack assassinada no Capão da Imbuia

Com um blusa amarrada no pescoço, Maria Elisabete Andrade, 38 anos, foi encontrada morta em um terreno baldio, na esquina das ruas Leopoldo Belzack e Pastor Manoel Virgílio de Souza, no Capão da Imbuia, por volta das 14h de ontem. A mulher havia saído de casa – na Rua Trindade – ao meio-dia de domingo, mas como costumava se ausentar – embora morasse com os quatro filhos -, seus parentes não estranharam o desaparecimento.

O ex-sogro da vítima, Abelardo dos Santos, contou que Maria Elisabete se separou do marido e a Justiça determinou que ela deixasse a casa e os filhos. "Ela bebia muito e era viciada em crack. Um dia foi espancada e a acharam em um campo de futebol, muito machucada. Como é a mãe dos meus netos, deixamos ela voltar para casa", disse Abelardo. Ele contou que, há quatro anos, chegou a pagar uma dívida de crack de Maria, para que os traficantes não se vingassem da mulher. "Ela não fazia nada. Costumava desaparecer. Agora ela está descansando", comentou o ex-sogro, lembrando que a família "já estava prevenida de que algo poderia acontecer. Nós já tínhamos internado a Maria mais de dez vezes, mas não adiantou".

Os investigadores Magalhães e Lopes, da Delegacia de Homicídios, estiveram no local e fizeram os primeiros levantamentos. A polícia suspeita que o crime foi motivado pelo tráfico de drogas.

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