Uma quadrilha especializada em explosão de caixas eletrônicos foi presa na tarde desta sexta (27) após uma operação conjunta entre várias forças policiais. No total oito pessoas foram presas e foram apreendidos diversos equipamentos com armas de fogo e explosivos. A quadrilha é acusada da explosão de dois bancos na madrugada desta sexta (27) na cidade de Matinhos, litoral do Paraná.
Investigações
“Tivemos o benefício do aplicativo WhatsApp para as investigações. Criamos um grupo envolvendo boa parte dos policiais para unir as informações e chegar até o paradeiro da quadrilha”, explica o Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Fernando Francischini.
O Centro de Operações Policiais Especiais – Cope, o Tático Integrado de Grupo de Repressão Especial – Tigre, o Departamento de Inteligência do Estado do Paraná – DIEP com apoio do Polícia Militar juntaram as forças e conseguiram prender a quadrilha sem a necessidade de nenhum disparo de arma de fogo. “Utilizamos apenas bombas de efeito moral para a prisão da quadrilha”, explica o delegado responsável pelo Tigre, Sivanei de Almeida Gomes.
Operação
A ação rápida e eficaz da polícia evacuou casas próximas à residência onde a quadrilha estava escondida. Não houve reação de nenhum dos suspeitos durante a prisão. Foram encontrados no local uma grande quantidade de dinheiro em espécie, explosivos, parte dos caixas eletrônicos, quatro fuzis, três pistolas, uma espingarda calibre 12, coletes balísticos, centenas de munições de diversos calibres e três veículos, entre eles um Golf blindado. “Essa união das equipes trouxe este resultado significativo, tirando das ruas essas armas e recuperando o dinheiro roubado”, enfatiza Francischini.
Polícia Federal
O delegado federal Wagner Mesquita diz que a Polícia Federal tem o mapeamento das quadrilhas que estão agindo no estado do Paraná. “Dividimos o trabalho com as equipes de investigação da Polícia Civil e do reservado da Polícia Militar e com isso estamos enxergando as janelas de oportunidades para derrubar essas quadrilhas”.
As investigações ainda devem continuar para verificar o envolvimento de policiais militares na quadrilha, segundo afirma o secretário. “Temos algumas informações, mas ainda não podemos revelar, em breve traremos mais resultados com esta união de polícias que está ocorrendo no nosso estado”, diz Francischini.