Mais de uma década depois de matar o filho, de apenas 11 anos, com um tiro no peito, o eletricista Celso Cordeiro, 55, foi condenado pelo Tribunal de Júri. Ele pegou 13 anos de reclusão, em regime fechado. O caso se arrastava desde 29 de junho de 1996, quando o homem, na época com 39 anos, parou na frente da casa da ex-mulher, na Rua Marciliano Ferreira dos Santos, no Santa Cândida, e efetuou o disparo que atingiu o garoto.
Conforme denúncia do Ministério Público, Celso vinha ameaçando a ex-esposa, com quem teve um relacionamento de 21 anos. Na noite de crime, ele foi até a casa dela, em uma Caravan, acompanhado do irmão. Ele desceu do veículo e atirou na direção da residência. O disparo atravessou a janela e acertou o peito de Juliano Cordeiro. Celso e o irmão fugiram, enquanto o menino foi levado ao posto de saúde do Boa Vista, onde chegou morto.
Mandado
Celso teve seu mandado de prisão decretado em novembro de 2000, mas só foi preso em outubro de 2010, em São José dos Pinhais. O tempo em que ele ficou detido será descontado da pena.