Troca de nomes causa transtornos para diarista

O uso indevido do nome da diarista Maitê Fernandes está trazendo sérios transtornos para ela. Na semana passada, a irmã dela, Dirazeli Fernandes, 39 anos, foi presa por investigadores do 10.º Distrito Policial (Sítio Cercado), acusada de tráfico de drogas e se identificou aos policiais com o nome de Maitê dando, inclusive, os números de documentos que comprovassem a sua identidade. Porém, ela não mostrou nenhuma documentação que pudesse desmentir a afirmação.

Esta semana Maitê esteve na delegacia para esclarecer a situação. “Tudo foi normalizado. Dirazeli é quem está presa e não Maitê”, disse o superintendente Brito. “Não devo nada é bom que isso fique claro”, afirmou Maitê, que durante os últimos dias sentiu-se bastante incomodada com essa situação. “Quem tem uma irmã como essa não precisa de inimigas. Ela teve acesso aos meus documentos e quando foi presa, resolveu utilizar meu nome”, explicou Maitê. Agora, a diarista vai pedir ajuda a um advogado para para “limpar” seu nome perante a Justiça.

Dirazeli foi presa no dia 21 deste mês, em sua residência, no Sítio Cercado. Durante revista na casa, os policiais encontraram droga escondida dentro de um sofá velho. Lá estavam 56 pedras de crack, embaladas para a venda e uma pedra maior, pesando aproximadamente 75 gramas. Ela possuía um mandado de prisão expedido pela Justiça em seu nome e, provavelmente por esse motivo, resolveu se identificar com o nome da irmã.

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