Trio executa traficante em São José dos Pinhais

Três homens armados invadiram a casa de número 147 na Rua Santa Efigênia, na Vila Nova, em São José dos Pinhais, e mataram com cinco tiros o operador de máquinas André Igler Scarcetto, 25 anos, conhecido como ?Guga?.

Depois do crime, os homens atearam fogo no Passat da vítima (placa AGT-3655), que estava na garagem, e fugiram a pé, em sentido a BR-277.

Na casa, além do operador, estavam a mulher dele, Daniele Cristina da Silva, e a filha de 2 anos. Ambas correram para a casa vizinha e chamaram os bombeiros. Por pouco o fogo não se alastrou e incendiou a residência. O assassinato ocorreu às 20h35 de ontem.

De acordo com Daniele, ela estava no quarto dando comida para a filha quando ouviu o marido gritando: ?Meu Deus do céu?. ?Em seguida ouvi os tiros. Os homens não falaram nada, apenas atiraram e botaram fogo no carro?, contou. Ela, na hora do desespero, pulou a janela com a filha e fugiu para a casa de uma vizinha. ?Fiquei com medo que viessem atrás de nós?, completou.

O guarda municipal Barros, que atendeu a ocorrência, ouviu algumas testemunhas contarem ter visto os assassinos correndo. ?Existe a possibilidade de algum carro estar dando cobertura aos criminosos?, disse Barros. Uma viatura do Siate e um caminhão do combate a incêndio foram até o local. Os vizinhos, com medo que o fogo se alastrasse e incendiasse o corpo de ?Guga?, o arrastaram até a rua, onde ele ficou até ser recolhido pelo Instituto Médico-Legal (IML).

Vida

?Eu sabia que ele mexia com drogas, mas eu não conversava muito sobre esse assunto. Ele era violento?, relatou Daniele, lembrando que o marido tinha uma profissão, mas preferia estar envolvido com o tráfico. ?Uma vez eu disse pra ele parar, mas ele sempre dizia que isso era coisa dele, para eu não me meter?, completou.

Pai de duas filhas, uma de 1 ano, da união com Daniele, e outra de 2, do primeiro relacionamento, no ano passado ele ficou duas semanas na cadeia. ?Foi preso por receptação. Mas agora ele não teve chance?, disse a mulher.

O tenente Rocha, da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) esteve no local, revistou a casa e disse que nada foi encontrado. ?Recebemos a informação que ele havia sido morto por conta do envolvimento com o tráfico. Soubemos também que ele costumava andar armado, mas nós não encontramos nada de irregular?, comentou.

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