Trio assaltou bailão e na saída atirou em investigadora

A policial civil Maria Ângela Batista dos Santos, 47 anos, foi assassinada com um tiro no coração, por volta das 3h de ontem, em um bailão, na Rodovia do Caqui, em Campina Grande do Sul. Os marginais, que estariam em três, ainda roubaram dinheiro do estabelecimento e fugiram com o carro do gerente. Pela manhã, um dos suspeitos, conhecido como ?Rato?, foi baleado em um confronto com policiais civis e está internado no Hospital Angelina Caron. Os outros dois, conhecidos como ?Paraguaio? e ?Leitão? permanecem foragidos.

De acordo com informações do investigador Gustavo, da delegacia local, o marido da policial seria o proprietário do bailão, bastante conhecido na região. Os bandidos teriam assaltado o estabelecimento e, na saída, atiraram em Maria. ?Eles sabiam que ela era da polícia. Até o momento, há duas versões para o crime. Uma que ela tentou reagir e outra que a executaram justamente porque era policial?, contou Gustavo. Uma funcionária do estabelecimento relatou que os bandidos teriam entrado no local e roubado cerca de R$ 350,00 do caixa. Depois que saíram, ela só escutou o barulho de tiro. Para fugir, os assassinos levaram o Corsa do gerente do bailão, que foi encontrado abandonado, logo depois, no Jardim Paulista.

Suspeito

Pela manhã, com informações sobre os suspeitos, a polícia localizou ?Rato?, em uma residência. Ele teria reagido e foi baleado no peito. Os policiais o socorreram e o encaminharam ao hospital, onde deverá ser interrogado. Ele foi autuado em flagrante por latrocínio (roubo com morte). Apesar das buscas realizadas pela polícia durante todo o domingo, os dois outros suspeitos continuam foragidos.

A policial Maria Ângela morava em Campina Grande do Sul, mas trabalhava em Curitiba. Segundo informações da delegacia, ela estava lotada na Divisão Policial da Capital e fazia trabalhos administrativos.

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