A violência no Sítio Cercado fez mais quatro vítimas no feriado prolongado. Três pessoas morreram e uma está em estado grave. Uma das vítimas foi identificada como Edinalva da Luz, 29 anos. Seu corpo foi encontrado na manhã de ontem, perto do meio-dia, em uma valeta, no mato que fica entre as ruas Eduardo Pinto da Rocha e Guaçui, na Vila Osternack. A mulher estava de bruços, com as mãos amarradas e um ferimento na cabeça, que provavelmente foi de grande impacto, pois a orelha estava cortada na ponta.
Até a chegada do IML e da Criminalística, muitas especulações foram levantadas sobre a identificação da vítima. Um rapaz chegou a admitir que era a sua irmã, que havia se desentendido com o marido na noite anterior. Em seguida, analisando a roupa da mulher, assumiu que estava errado.
De acordo com o guarda municipal Jerrison, foram populares que viram a viatura passando e avisaram sobre o corpo jogado no mato. "Ninguém viu nada suspeito nem ouviu tiros, o autor deve ter agido na madrugada", comentou.
Com a vítima foi encontrada a carteira com os documentos e R$170,00.
Mais mortes
Na noite de sexta-feira, às 22h20, no Bar do Catarina, na Rua Agenor Antônio Rodrigues, Bairro Novo A, o estudante Ozéias Santos Souza, de 17anos, foi morto a tiros. De acordo com o pai da vítima, Francisco Lopes Souza, Ozéias tinha ido ao bar tomar uma cerveja e conversar com os amigos. De repente dois sujeitos apareceram, atiraram e fugiram a pé.
Na mesma noite, mas do outro lado da vila, na Rua Professora Luiza Borges Fanini, no Bairro Novo B, Cristiano Pereira Pinheiro, 18, foi baleado por dois homens que estavam em um Logus. Ele foi atendido pelo Siate e encaminhado ao Hospital do Trabalhador, em estado grave.
Na manhã de sábado, perto de 10h, crianças que brincavam na região encontraram Alcione Rodrigo de Sá, 28, conhecido como "Joe", morto em uma valeta, na Rua Francisco José Lobo, esquina com a Rua Casseara, próximo a uma ponte, no Xapinhal.
"O corpo foi encontrado na manhã de sábado, mas o crime possivelmente aconteceu na ". A informação é do investigador Gabardo, da Delegacia de Homicídios, que apurou que o rapaz era viciado em drogas e estava internado em uma casa de recuperação há quase dois anos.