Três mortes em Campo Largo

Três homicídios ocorreram em Campo Largo, no último sábado. Por volta das 8h, trabalhadores rurais que seguiam para uma colheita de milho, encontraram o corpo de um homem, de aproximadamente 30 anos, jogado no meio de uma área de reflorestamento de pinus. O corpo estava à beira da Rua Dom Rodrigo Serrado, bairro Serrado, enrolado em uma lona azul grossa, utilizada normalmente por caminhoneiros.

?O rapaz passava aqui de caminhão, indo pra colheita, quando viu a lona. Quando percebeu que tinha um corpo enrolado nela, chamou a polícia. Ninguém viu esse homem por aqui. Acho que é uma desova?, contou Silvestre Bilinoski, morador local, que também seguia para a colheita quando o corpo foi encontrado.

O perito Elmir Oliveira, da Polícia Científica, encontrou perfurações de bala na cabeça e no peito da vítima, que tinha aproximadamente 1,80 metro de altura; pele clara; cabelos, barba e bigode castanhos; usava uma camiseta regata preta e uma bermuda cinza desbotada. Estava descalço e com os pés bastante sujos de terra. Em seus bolsos a polícia não encontrou documento de identificação. O perito ainda arrisca um possível latrocínio (roubo com morte), visto que nada de valor ou de identificação foi encontrado com a vítima. Oliveira ainda constatou que o assassinato era recente, possivelmente ocorrido durante a madrugada de sábado.

O sargento Jacumassu, do 17.º Batalhão, que deu o primeiro atendimento à ocorrência, notou marcas do pneu de um veículo de médio porte (possivelmente uma caminhonete), que parou e fez a volta próximo onde estava o corpo. ?Um carro pequeno não teria espaço no porta-malas para carregar um corpo enrolado nessa lona. Pode ser que os assassinos tenham utilizado uma caminhonete para trazê-lo até aqui?, supôs o policial.

Ferraria

Nos primeiros minutos da madrugada de sábado, outro crime ocorreu na Vila Torres, bairro Ferraria, em Campo Largo. Aimir Pinheiro Filho, o ?Geléia?, 27, foi morto com um corte no peito, provavelmente feito por faca. O assassinato aconteceu na Rua Virgulino Gomes Cruzara, próximo ao mercado Ribeiro. O Siate chegou a socorrer o rapaz, que não resistiu e morreu no local. Policiais do 17.º Batalhão coletaram informações sobre o crime, para repassá-las à delegacia local, mas pouco conseguiram descobrir. Ninguém testemunhou a situação, e pouco se sabe sobre o motivo e autoria do assassinato.

Às 18h20, Nestor Alfredo de Pádua foi morto com vários tiros na Rua Germano Aleixo, no mesmo bairro. Ele foi morto quando saí a de casa para ir visitar a namorada. A polícia não soube detalhar como aconteceu o crime, mas não descarta a hipótese do assassinato ter ligação com a morte de Aimir.

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