Em júri popular

Três anos depois, empresário é condenado por homicídio privilegiado

O empresário Adaildo Fonguer foi condenado por homicídio privilegiado em júri popular realizado nessa sexta-feira (04). Ele foi julgado pelo assassinato de Andersandio Soares Franco, 22 anos, em fevereiro de 2012, morto com nove tiros na entrada do Shopping Água Verde. A acusação informou que vai recorrer da sentença.

Com faixas e cartazes, familiares e amigos de Andersandio protestaram por justiça pouco antes do julgamento. Segundo o advogado José Valdeci de Paula, assistente de acusação, a tese de homicídio privilegiado, defendida pela Promotoria, prevaleceu. A defesa de Adaildo sustentou que o crime foi em legítima defesa, enquanto a acusação defendeu o homicídio qualificado por motivo torpe.

A defesa do empresário declarou respeitar a posição da acusação de recorrer à sentença, mas acredita que o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) deve manter a decisão do júri. “O júri entendeu que ele agiu sob domínio de violenta emoção em justa provocação da vítima. Existe uma vertente probatória nos autos muito forte nesse sentido e o recurso nesse ponto não prospera”, explicou o advogado Matheus Gabriel Rodrigues de Almeida. “Em relação ao apenamento, é um acusado primário sem antecedentes, as condições pessoais dele são as melhores possíveis”, complementou. 

Adaildo, que respondia pelo crime em liberdade, foi condenado a quatro anos de prisão em regime aberto.

O caso

Andersandio foi morto depois de uma briga em frente ao prédio, que fica em cima do shopping. Dias depois, Adaildo confessou o crime e alegou que estaria recebendo ameaças do grupo do jovem. A arma usada foi jogada em um rio.

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