O Corregedor dos Presídios, Joran Pinto Ribeiro, disse que três agentes de cadeia (que atuam em carceragens de delegacias, não em penitenciárias) vão responder a processo disciplinar, por conta do caso Tayná. Apesar do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ter solicitado a prisão de apenas um agente, reconhecido pelos presos através de fotos como participante ativo nas torturas, os outros dois teriam ofendido verbalmente os rapazes.
“Para nós não importa se é traficante, homicida, assaltante ou estuprador. Nossa obrigação é zelar pelo preso que estamos recebendo e devolvê-lo à sociedade igual ou melhor do que ele entrou. … Não temos nenhuma condescendência com quem agride”, afirmou o corregedor.
A primeira atitude que a Corregedoria tomou, assim que soube da tortura, foi abrir uma sindicância, investigação que apura se ocorreu a irregularidade e quem foram os autores dela. Encerrada, a sindicância vira processo administrativo, que vai mensurar a responsabilidade de cada um e determinar qual penalização cada funcionário vai receber. No caso Tayná, a sindicância já foi finalizada e o processo administrativo inicia segunda-feira.