Com um tiro nas costas e outro no pescoço, o travesti Gino Cristian Ferreira, 30 anos, foi executado às 3h40 de ontem, na Rua Alberico Flores Bueno, no Bairro Alto. O caso ainda é um mistério para a polícia que investiga o que teria motivado o crime.

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Policiais da Delegacia de Homicídios apuraram que Gino fazia programas sexuais e costumava ficar à espera de clientes no trevo do Atuba. Pouco antes de ser executado, ele foi visto por outros travestis quando desembarcava de um caminhão, onde provavelmente teria feito um programa sexual. "Travestis que estavam nas proximidades disseram que viram Gino caminhando em direção de sua casa", contou o delegado Paulo Padilha, responsável pelo caso. Depois disso, os colegas de Gino não souberam dizer o que teria acontecido.

Os policiais apuraram que a vítima tentou fugir de seu assassino e correu por cerca de 50 metros, deixando seus sapatos no caminho. Gino não portava documento nem dinheiro, mas foi rapidamente identificado por seus colegas, que indicaram onde os pais da vítima moravam.

O delegado não descarta a hipótese de Gino ter sido morto por assaltantes porque não havia dinheiro com ele.

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