Foto: Átila Alberti/Tribuna
O Focus, desgovernado, bateu de frente no caminhão.

Por volta das 8h, uma colisão envolvendo o Ford Focus placa ASP-2802, e o caminhão Mercedes-Benz placa MJH-7770, na PR-418, que liga Almirante Tamandaré a Colombo (Contorno Norte), causou a morte de Leopoldino Luís das Neves, 34 anos. Ele trabalhava como gerente de uma agência bancária no Bacacheri, em Curitiba, e estava sozinho no interior do seu Focus, quando ocorreu o acidente.

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A batida aconteceu em uma curva no quilômetro 19 da rodovia. De acordo com o motorista do caminhão, Márcio Strapasson, o Focus trafegava no sentido Tamandaré-Colombo e saiu da pista, colidindo violentamente contra o caminhão, que transitava sentido contrário. Com o impacto os dois veículos saíram da pista e o caminhão tombou no acostamento espalhando a carga de gesso. O carro teve a frente destruída, o que causou a morte do condutor que ficou preso nas ferragens. O acidente foi atendido pela Polícia Rodoviária Estadual.

Na 277, outra tragédia

Foto: Anderson Tozatto/Tribuna
Citroën não conseguiu evitar o atropelamento.

Mais uma vez a pressa e a imprudência em não utilizar a passarela para atravessar a BR-277 causaram uma morte, às 19h20 de ontem. Um homem, não identificado, foi atropelado pelo Citroën BAV-0016, dirigido por Peri Sanglar, no quilômetro 81 da rodovia, próximo a fábrica da Coca-Cola, sentido Curitiba. Um outro veículo, o Corola placa AMT-0085, também se envolveu no acidente. O motorista, percebendo que algo havia acontecido com os carros à sua frente, freou. No entanto, um caminhão que vinha atrás não conseguiu segurar e o atingiu com violência. Ninguém ficou ferido.

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A vítima, além de não ser reconhecida devido aos ferimentos, não tinha nenhum documento. Partes do corpo – como um dos pés – foram encontradas há mais de 50 metros do local do acidente.

Segundo alguns moradores da região, o local constantemente é palco de acidentes. Um mulher, que não quis se identificar, disse que não agüenta mais ver gente morta em frente à sua casa. Segundo ela, a distância entre uma passarela e outra é muito grande e isso faz com que as pessoas se aventurem em atravessar as duas pistas da rodovia. "Todo dia, sempre na hora de maior movimento, acontece alguma coisa, a gente não tem paz", reclamou a mulher. (MB)

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