Traficante é preso com 3,6 litros de ecstasy líquido

Um homem, de 29 anos, foi apreendido com 3,6 litros de ecstasy líquido ou GHB acondicionados em embalagens de cerveja. Com José Juliano Costa, o ‘Paulista‘, policiais militares ainda encontraram 323 pontos de LSD, cocaína, balanças de precisão e um documento falso.

A prisão aconteceu no último dia 19, mas só foi divulgada ontem pela Polícia Civil. O rapaz foi encaminhado ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Segundo a polícia, José distribuiria o ecstasy em festas rave na região de Curitiba.

Apesar de a droga ter chegado no Brasil há mais de dez anos, o delegado Hamilton da Paz disse que o ecstasy liquido é relativamente desconhecido em Curitiba. ‘Ela é tão forte que o uso experimental pode levar a quadros sérios, como a overdose e o coma‘, disse.

José já esteve preso durante 10 anos por roubo e homicídio e estava foragido da Colônia Penal Agroindustrial (CPAI) desde junho de 2011. Segundo a polícia, ele praticou diversos crimes na região de Bandeirantes, interior do Paraná. Em depoimento, ele admitiuque comprou a droga por R$ 7 mil e ganharia quase cinco vezes a mais revendendo-a em festas.

Perigo

Segundo pesquisas, o GHB – uma água salgada que contém o ácido gama-hidroxi-butírico – começa a fazer efeito em, no máximo, meia hora – contra as duas horas do comprimido. O ácido potencializa o efeito se misturado com álcool, como geralmente acontece.

Devido os efeitos devastadores da droga, os usuários se referem a ela como sendo um líquido de Auschwitz, alusão aos campos de concentração nazista na Polônia.

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