Traficante e homicida presos pelo 11.º Distrito

Dando continuidade às investigações sobre o tráfico de drogas na Vila Nossa Senhora da Luz, na Cidade Industrial, policiais do 11.º Distrito (CIC) prenderam mais um traficante e recapturaram um foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA), em Piraquara, às 14h de ontem. Sidnei Aparecido do Nascimento, o “Nei”, 22 anos, foi apanhado com 37 pedras de crack, pouca quantidade de maconha e um revólver calibre 38. Vanderlei Mendes da Rocha, 34 anos, condenado há 6 anos e 20 dias por homicídio, voltou para trás das grades.

O delegado Sérgio Taborda, titular do distrito, informou que estava investigando o tráfico e a guerra entre os traficantes de uma das vilas mais infestadas de drogas da cidade. Os investigadores Paulo, Júnior, Gilson e Luís Vicente apuraram que um rapaz, que buscava pedras de crack na Praça 4, estava comerciando a droga na Rua Magnos Gruba, na Ferrovila, próximo à Vila Nossa Senhora da Luz. Os investigadores foram até o local e surpreenderam “Nei” com a droga. Em seguida, foram até casa dele e encontraram mais entorpecentes, um revólver escondido no berço do filho do acusado, e ainda localizaram Vanderlei, que estava na casa.

Confissão

“Nei” disse que está vendendo drogas há um mês porque estava precisando de dinheiro e não encontrava um serviço. Ele explicou que adquiriu a arma para intimidar os viciados que não querem pagar pelo produto. “Vão pegar bagulho e roubam a gente”, justificou. Apesar disso garantiu que nunca precisou matar ninguém. “Nei” salientou que compra drogas na Praça 4 da Vila Nossa Senhora da Luz, mas alegou não saber o nome da pessoa que vende. “Tem um monte de gente vendendo ali. Vai lá final de semana pra conferir. Todo mundo vende na maior. Nem perguntei o nome de quem comprei. Peguei o bagulho e saí fora”, disse o acusado.

Foragido

Já Vanderlei disse que está morando na casa de “Nei” desde quando fugiu da Colônia Penal em 1998. “Eu matei um homem por causa de uma briga de bar, puxei 8 meses e 20 dias no 7.º Distrito, depois me mandaram para a Colônia. Fiquei lá 8 dias e fui embora”, lembrou. Ele disse que assim que chegou na Colônia lhe falaram: “Fica aqui quem quer, quem não quer vai embora”. “Eu fui embora, mas nunca me meti em confusão desde quando estou na rua. Já trabalhei de pintor, catador de papel, o que aparecer a gente faz”, argumentou.

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