A última partida do campeonato de futebol organizado por moradores da Vila Verde, na Cidade Industrial , terminou antes da hora, no início da noite de ontem. Uma fuzilaria deixou um expectador morto. Marciano Kurleski, 29 anos, foi chamado por uma criança e saiu da torcida, onde estava com a esposa. Ele foi atingido por tiros na cabeça e morreu na hora.

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Os primeiros chamados para a Polícia Militar começaram pouco depois das 19h30, informando que várias pessoas davam tiros, durante a partida, no principal campo de areia da vila, na Rua Jornalista Rubens Ávila. Durante a correria, jogadores e expectadores derrubaram refrigerante e peças de roupa.

Marciano foi executado e a pouco mais de dez metros do corpo, os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) encontraram três cápsulas de revólver calibre 38. “Isso indica que alguém recarregou a arma para continuar disparando durante a confusão”, explica o capitão Fernando.

Multidão

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Cerca de 200 pessoas permanecerem ao redor do campo, até a chegada do Instituto Médico-Legal. Uma testemunha contou ao delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, que o menino disse a Marciano: “Meu pai quer falar com você”. O rapaz saiu da multidão e acompanhou a criança até três homens, em uma Parati escura. Os bandidos fuzilaram a vítima e saíram atirando.

Enquanto o corpo era periciado para depois ser recolhido pelo Instituto Médico-Legal, nas proximidades ,alguém soltava fogos de artifício a cada 10 minutos. Familiares da vítima informaram para o policial que Marciano não tinha inimigos, não recebia ameaças e fumava maconha, mas não tinha dívidas com traficantes.

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