O ex-deputado Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia, vai continuar preso. O ministro Arnaldo Esteves Lima, da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, negou ontem liminar ao recurso de habeas corpus impetrado contra a decisão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, de Porto Alegre, que também havia negado o benefício ao ex-controlador do Consórcio Garibaldi.

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Tony Garcia está preso por ordem do juiz da Segunda Vara Criminal Federal de Curitiba, Sérgio Fernando Moro. Ele foi detido no dia 9 de novembro, numa ação da Polícia Federal denominada "Operação Fraude Zero", que também cumpriu mandado de busca e apreensão em escritórios e na casa de Tony e de um de seus sócios, Antônio Eduardo de Souza Albertini, também preso na ocasião. Os agentes federais conseguiram prender o ex-deputado no momento em que empreendia fuga. Ele pulou da sacada de seu apartamento para um pátio, onde se escondeu numa casinha de boneca. Temendo ser descoberto, acabou subindo numa árvore, onde foi encontrado pelos policiais federais e levado algemado para a sede da PF. Tony ficou preso na carceragem da Polícia Federal durante uma semana, sendo depois transferido para o xadrez do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais), da Polícia Civil.

Recentemente, o juiz corregedor da Vara de Execuções Penais, Mauro Bley Pereira Júnior, determinou a transferência de Tony Garcia para o Centro de Observação Criminológica e Triagem, que é a porta de entrada do sistema penitenciário estadual. Mas surgiu um conflito de competência, já que ele é um "preso federal". O caso está para ser resolvido pelo Superior Tribunal de Justiça, diante de representação do Ministério Público Federal.

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