Tiroteio, perseguição e prisões em assalto a loja

Tiros pipocaram para todos os lados em assalto à MultiLoja, ao lado da Prefeitura de Fazenda Rio Grande, centro do município, às 9h45 de ontem. Os bandidos entraram em confronto com a Polícia Militar e, após perseguição, três acusados foram presos em flagrante. Por sorte, ninguém saiu ferido.

Enquanto o bando cometia o assalto, a Polícia Militar recebeu a informação e foi até a loja. Os perceber a presença da viatura, com dois soldados, os bandidos abriram fogo contra a equipe, agarrando duas mulheres como “escudo”. “Com o risco de atingir as vítimas, não podíamos atirar. Só nos protegemos”, relatou o soldado Horning, do 17.º Batalhão da PM.

Três dos ladrões largaram uma refém e saíram do loja atirando na polícia, que revidou. Já com apoio de outras unidades e da Polícia Civil, partiram no encalço dos fugitivos. Os dois que restaram tomaram de assalto o Kadett cinza ABO-1865 e desapareceram. Segundo a Polícia Militar, foram roubados objetos e dinheiro, cujo montante não foi apurado.

Nas buscas aos fugitivos, a PM encontrou dois dos suspeitos escondidos numa trincheira: André Luís de Maia, 21 anos, e Alessandro Ferreira Rodrigues, 18. Ao mesmo tempo, investigadores da delegacia local prenderam Sinval Antunes de Souza, 28, numa sala de reuniões da Prefeitura.

Arma roubada

Os policiais que entraram em confronto com os bandidos reconheceram apenas Alessandro. “Ele atirou em nossa direção com uma pistola 9 milímetros. Por pouco não nos acertou”, contou Horning. O tiroteio deixou marcas nas paredes e utensílios da loja e em carros estacionados na rua Ä uma bala de pistola chegou a atravessar um Palio. O preso confirmou ter cometido o assalto, mas disse que agiu com apenas mais um comparsas, cuja identidade não forneceu.

Segundo investigadores da DP de Fazenda Rio Grande, André foi preso com um revólver calibre 38 pertencente à Polícia Militar. Ele disse que estava apenas passando em frente à loja e que correu para fugir dos tiros. “Qualquer que passasse ali iria correr”, alegou.

Sinval, que veio há cinco dias de Barbosa Ferraz, interior do Estado, também negou participação no tiroteio. “Trabalho como estofador e estava procurando emprego na Prefeitura”, alegou. A polícia não acredita na versão. “Funcionários da Prefeitura viram ele entrando armado e dispensando a jaqueta no banheiro. Depois entrou na sala de reuniões”, disse o investigador Márcio Loiola, da DP local. A arma que ele estaria portando não foi encontrada.

Os três detidos, que não tinham passagem pela polícia, foram indiciados por assalto.

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