Tiroteio em posto bancário da Copel no Santa Quitéria

Quatro assaltantes – dois homens e dois adolescentes – se deram mal ao tentar roubar uma agência do Banco do Brasil, dentro da subestação da Copel, na Rua Brasílio Ouvídio da Costa, Santa Quitéria, no começo da tarde de ontem.

O vigilante Edimilsom Miranda, 32 anos, reagiu ao assalto e, mesmo ferido com um tiro no peito, conseguiu acertar dois bandidos.

Um rapaz, identificado como ?Juninho?, de aproximadamente 25 anos, foi ferido com um tiro no peito, e um adolescente, de 16, com dois tiros na perna. Juninho correu até a entrada na empresa e tombou morto. O adolescente teve que ser levado ao Hospital do Trabalhador, assim como Edimilson. O vigilante usava colete à prova de balas e não corre risco de morte. Os outros dois suspeitos do assalto, Rafael Lima de Moura, 22, e um garoto, de 17, fugiram em um Scenic Azul, que estava estacionado em frente à Copel. Algumas quadras adiante, na Vila Izabel, eles bateram o carro e fugiram a pé, mas foram presos por uma equipe da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) que passava pelo local.

Retorno

Funcionários da Copel disseram aos policiais que o quarteto já havia estado na Central de Atendimento durante a manhã. Por volta de 13h, eles retornaram e invadiram a agência, no entanto, foram surpreendidos pelo vigilante Edimilson.

Segundo Aurindo Miranda da Silva, funcionário da Copel que estava na agência, na hora do assalto, a ação dos bandidos foi muito rápida. ?Eu me assustei com os tiros e corri para outra salinha?, contou o homem, assustado. De acordo com Eliezer, caixa do Banco do Brasil, os assaltantes entraram na agência atirando.

Arrependimento

A ação rápida da polícia foi fundamental para a prisão imediata dos assaltantes. ?A equipe estava nas imediações. Fizemos a abordagem e apreendemos as armas?, explicou o tenente Alves, comandante da Rone. Segundo ele, os assaltantes achavam que só havia segurança na entrada da empresa. ?Eles não sabiam que a agência bancária também contava com vigilante armado?, explicou.

Segundo Rafael, um dos detidos, ele foi convidado para ser o motorista do grupo. ?Eu os conheci há um mês, lá na vila. Todos moramos no Abranches. Como precisava de grana, aceitei o convite?, disse, já dentro do camburão da polícia.

Segundo ele ?Juninho? seria o cabeça do bando. ?Não sou bandido, sou estofador e nunca tive passagem pela polícia?, contou, arrependido.

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