Desconhecido assassinado no Alto Maracanã. |
O clima esquentou no final da noite de domingo, em Colombo. Num espaço de uma hora, três pessoas foram baleadas em locais próximos da cidade – duas delas morreram e a outra está internada em estado grave. Em princípio, a polícia local não vê relação entre os três episódios.
O primeiro crime ocorreu às 23h, em frente a um bar, na Rua Porto Amazonas, Jardim Cristina III. Este é o único com indícios de autoria: “Gaúcho” é o apelido do suspeito de atirar em José Carlos dos Santos. Os dois teriam discutido momentos antes, dentro do boteco. “Parece que já tinham divergência anterior”, falou o superintendente da delegacia do Alto Maracanã, Job de Freitas. José Carlos ainda foi levado ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, onde morreu na manhã de ontem. O acusado do crime não foi localizado.
Igreja
Às 23h30, bandidos não respeitaram a Igreja São Paulo da Cruz, na Rua Genésio Moreschi, Jardim Guaraituba. Bem em frente mataram com um tiro Jorge Fernandes Rodrigues, 21 anos.
Jorge já tinha respondido a três inquéritos policiais, instaurados pelas delegacias de Colombo e Alto Maracanã. Um dos inquéritos pode ter relação com a sua morte. “Outra hipótese é de uma briga de gangues, conforme informação que recebemos”, disse Job de Freitas.
Parentes de Jorge estiveram ontem de manhã na delegacia, mas pouco souberam relatar sobre o crime. “A mãe estava muito nervosa e nem conseguiu falar. O tio não sabia o que a vítima fazia naquele local”, contou o superintendente.
Mistério
À meia-noite, um homem desconhecido levou três tiros na Rua Santo Corleto Milani, ao pé da escadaria que leva à Estrada da Ribeira, Alto Maracanã. Moradores da região viram a vítima, de aproximadamente 30 anos, acompanhada de outros dois homens – um deles, com um revólver. De repente ouviram-se os tiros e a vítima caiu, inconsciente. A ambulância do Samu, em apoio ao Siate, levou o ferido em estado grave ao Hospital Cajuru.
A polícia investiga os três casos separadamente. “Num primeiro momento achamos que houve ligação entre os crimes, até pela proximidade de tempo e local. Mas foram circunstâncias diferentes”, falou o superintendente.