Um tiro na cabeça matou Solismar José Pereira, 18 anos, por volta das 6h30 de ontem, no Cajuru, em Curitiba. O jovem foi encontrado caído na esquina das ruas Marcos Jacob Dea e Jair de Souza Lima, no Jardim Acrópole. Horas depois do assassinato, um suspeito de ter cometido o crime foi pego pela polícia, mas negou ter matado Solismar.
Embora os moradores não tenham se manifestado sobre o assassinato, a polícia apurou que o rapaz era usuário de drogas e que freqüentava uma residência transformada em ?mocó?, próximo de onde foi morto. O responsável por esse ?mocó? seria César Moreira, 52 anos, que, segundo investigadores da Delegacia de Homicídios, é o principal suspeito de ter matado Solismar. Os policiais também levantaram que César teria sido visto com a vítima durante a madrugada.
A partir dessas informações, os investigadores foram até o ?mocó? e encontraram o suspeito, que admitiu ser proprietário da residência há três meses, mas negou ter cometido o crime. Conversando com os policiais, César teria dito que iria buscar seus documentos no fundo da casa, mas segundo os investigadores, iniciou uma fuga pulando muros e correndo de casa em casa. Após ser pego, César foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde fez exame de parafina, e, em seguida, foi levado à Delegacia de Homicídios, onde seria ouvido. A polícia informou que, provavelmente, o suspeito seria liberado porque ninguém testemunhou o crime.
Após realizar os exames no IML, César falou com a imprensa e, novamente, negou o assassinato. Ele alegou que fugiu porque, ao ver os policiais, ficou com medo de ser preso. Além disso, César contou que não possui arma e não sabe quem matou Solismar.