Tiro acidental vira homicídio

Não foi a garota de 16 anos que atirou contra a adolescente Taciane Fernanda de Araújo, 14 , grávida de sete meses, morta com um tiro na testa no início deste mês, em Pinhais. Ontem, o delegado Osmar Feijó, responsável pelo caso, recebeu a informação do Instituto Médico Legal (IML). ?Nem a Taciane e nem a outra garota apresentavam vestígios de pólvora?, disse o delegado.

Para ele, isso confirma a segunda versão para o crime, pela qual a adolescente de 16 anos foi ameaçada para assumir o crime. No dia 2, quando ocorreu o disparo, às 20h, ela foi apreendida e contou que estava mexendo no revólver calibre 22, junto com Taciane, quando a arma disparou e acertou a amiga. Já a família de Taciane denunciou que a menina assumiu o crime porque estava sendo ameaçada de morte. Em seu segundo depoimento, a menina negou a autoria do disparo, disse que foi obrigada a mentir e acusou um rapaz chamado Diego.

Crime

Segundo familiares da menina, Taciane foi chamada pela adolescente de 16 anos, que conversava com um rapaz, na Rua Gélcio Gonçalves, Jardim Sol Nascente, por volta das 20h. Taciane foi falar com a garota e foi baleada. O tiro acertou a testa e se alojou na nuca. Em estado grave, a garota foi encaminhada ao Hospital do Trabalhador, mas não resistiu e morreu na manhã do dia 8.

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